10 gênios da humanidade e a Síndrome de Asperger
Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido proposta a sua eliminação do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM), sendo fundida com o autismo.
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição caracterizada, em geral, por dificuldades em relação a interações sociais e comunicação não verbal, não afetando a inteligência ou a linguagem. Focam-se numa área, como matemática ou línguas, e tornam-se obsessivos. São normalmente inteligentes, mas apesar de dominarem a linguagem e o vocabulário, não os conseguem usar em contexto social.
A síndrome foi identificada pela primeira vez em 1944 pelo médico austríaco Hans Asperger, que observou déficits importantes de comunicação não verbal em crianças e outros sintomas comportamentais. Mas demorou algum tempo para o diagnóstico, considerado complexo, se popularizar, o que aconteceu nos últimos 30 anos.
A síndrome de Asperger tem sido identificada naqueles que são considerados os maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton, de Van Gogh a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta síndrome fez com que estes fossem os melhores nas suas áreas. Computadores pessoais, filmes e teorias científicas podem ter sido fruto desta síndrome. Mais de 37 milhões de pessoas já foram diagnosticadas com Asperger no mundo todo.
Veja abaixo alguns desses gênios:
1- Vicent Van Gogh
Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor holandês Vincent Van Gogh. Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida. Em criança gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se. Os acessos de raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo. Só descobriu o talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e subsistir sozinho.
A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem ser considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac Newton tinham o transtorno. A maioria das pessoas com síndrome de Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam em determinada área de estudos.
De acordo com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, muitos se destacam nos campo científico, tecnológico ou artístico. “Alguns chegam a ser considerados gênios e superdotados“, afirma. Eles restringem seu campo de interesse e se dão bem em determinado assunto, mas tem grandes dificuldades com a interação social. Isso porque enquanto a maioria utiliza parte de sua energia para as relações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger depositam para o conhecimento. “Entretanto, as pessoas com síndrome de Asperger não se dão bem em todas as disciplinas, podendo ser excelentes em algumas áreas e fracassarem em outras“, atenta.
Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade de Oxford detectaram que eles tinham Síndrome de Asperger – mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.
2- Albert Einsten
Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio. A autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own: A Storybook About Albert Einstein, relata que o alemão “era um solitário sem amigos que tinha receio de multidões”. Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando adulto suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de São Francisco (EUA), nega o autismo do físico: “A impaciência com a lentidão intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar os indivíduos isolados e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém com avançado estado da síndrome de Asperger.
3- Isaac Newton
No caso de Isaac Newton, ele costumava falar pouco e esquecia de comer, tamanho era seu envolvimento com o trabalho. Aos 23 anos, quando começou a desvendar a Lei da Gravidade, Newton era conhecido por ser um sujeito distante e com acessos de mau humor. Os registros apontam que desde a infância, quando ele se apaixonava por um tema, fazia com tanta intensidade que passava longos períodos de solidão para estudá-lo.
4- Wolfgang Amadeus Mozart
O menino-prodígio aprendeu rapidamente a tocar instrumentos e já compunha aos cinco anos. Esse dom fez alguns especialistas acreditarem que Mozart era autista. Defensores dessa hipótese também se referem à capacidade auditiva hipersensível do compositor e sua necessidade de mexer constantemente mãos e pés. No entanto, outros pesquisadores dizem que não há evidências suficientes para essa teoria.
5- Temple Grandin
Ela começou a falar somente aos quatro anos, mas tornou-se uma renomada especialista em bem-estar animal: Temple Grandin usa sua aguçada memória visual e sua hipersensibilidade ao barulho para entender melhor bois, vacas e outros bichos. Ela desenvolveu, por exemplo, equipamentos sofisticados para o transporte de animais.
6- Dan Aykroyd
O ator canadense, conhecido por protagonizar filmes como “Os irmãos cara de pau”, revelou em 2013 que foi diagnosticado com Asperger na década de 1980. De acordo com Aykroyd, a síndrome foi responsável por “Os caça-fantasmas”, seu maior sucesso no cinema: “Um dos meus sintomas era minha obsessão com os fantasmas e a aplicação da lei”, disse o ator ao “The Daily Mail”.
7- Kim Peek
Você talvez nunca tenha escutado o nome de Kim Peek, mas provavelmente deve conhecer o filme que ele inspirou: “Rain Man“. Baseado no exemplo de Peek, o clássico cinematográfico relata a complicada relação entre Charlie Babbitt e seu irmão autista Raymond. Peek, que morreu em 2009, era um conhecido “savant”. Ele recordava o conteúdo de mais de 12 mil livros.
8- Bill Gates
O comportamento de Bill Gates, dono da Microsoft e inventor do Windows, não passa despercebido nas reuniões: Balança-se mecanicamente para a frente e para trás na cadeira e faz o mesmo nos aviões. Não gosta de manter contato olhos nos olhos e tem pouca habilidade social. Estas características são citadas no livro Thinking in Pictures da médica norte-americana Temple Grandin, especialista em síndrome de Asperger, e indicam que Gates tem síndrome de Asperger.
9- Anthony Hopkins
Ganhador do Oscar de melhor ator por ‘O Silêncio dos Inocentes’, Anthony Hopkins também é portador da Síndrome de Asperger. Considerado um dos grandes atores do cinema mundial, Hopkins afirmou sobre seu comportamento e a relação com o Asperger: “Eu não vou a festas, eu não tenho muitos amigos, mas eu adoro as pessoas”.
10- Steven Spielberg
Spielberg é um cineasta, produtor cinematográfico, roteirista e empresário estadunidense. Spielberg é o diretor que tem mais filmes na lista dos 100 Melhores Filmes Americanos de Todos os Tempos, feita pelo American Film Institute.
O famoso cineasta achou difícil se relacionar com seus amigos durante a infância. Spielberg preferiu passar o tempo brincando com seus brinquedos e inventando histórias.
Fontes: http://www.dn.pt/; http://opovo.uol.com.br/; Exame
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Sou professora. Ao longo da minha. já algo longa, carreira profissional cruzei-me com jovens muito especiais, com os quais aprendi imenso! Sobre tudo trouxeram-me muitos momentos felizes motivados pelas suas conquistas! Considero um privilégio a experiência que vivi e vou vivendo… Gratidão é o sentimento que me assola!… 🙂
Meu marido tem Asperger, antes de entender esse problema todos achavam que ele era grosseiro, insensível, eu mesma as vezes me perguntava como ele não conseguia sentir empatia, não queria saber dos meus problemas, só queria conversar assuntos relacionados a seus gostos, na verdade só consigo conversar com ele quando o assunto se refere a algo que ele goste, enfim, como trabalhei muito tempo na área escolar tive oportunidades de conviver e conhecer crianças com Asperger e me aprofundei no assunto e então eu e meu marido começamos a ler as poucas matérias disponíveis na internet e ai percebemos que o comportamento dele era totalmente Asperger, ele mesmo acabou se identificando com o assunto. Então eu fico feliz quando encontro blogs como esse em que consigo compreender ainda mais meu marido. E relevando certas atitudes antes não entendidas e ajudando ele a superar certas dificuldades de relacionamento e até mesmo direcionando ele num trabalho que ele já era obcecado “máquinas de lavar roupa” agora ele é um dos melhores técnicos da cidade, superando o medo de mudar sua rotina, seu antigo emprego. Obrigada!!!
Eu que agradeço seu depoimento, Fernanda. Obrigada!
Felicidades e abraços!
olá Fernanda,me identifiquei muito com o seu comentário .pois além de diagnosticar a pouco tempo,meu filho de 8 anos,meu marido tem uma personalidade que lembra e muito os Asperger,mas como creio seja tipico da própria sindrome.ele ainda tem dificuldades de admiitir a si próprio,obrigada!!!
Mas, existe remédio para tratar esta síndrome? Preciso de ajuda! Existe um tratamento específico?
Fernanda , gostei muito da sua conversa, meu filho tem 15 anos ele é asperger , só descobri em 2011 depois de muita luta , ele sofria muito na escola tinha um rotulo preguiça , a alta estima dele estava zero. E eu sofria muito com isso passou por 3 escolas particulares , a última fiz uma denuncia no Conselho Tutelar fui parar no Forun
da minha cidade , onde em seguida descobri que ele tem Asperge . As pessoas não acreditam muito ele tem resistencia com a escrita e por isso é muito criticado pelos professores porque ele é muito inteligente aos 11 anos ja tinha um QI 131 acima da media brasileira,, sofremos muito quando vou as reuniões e alguns professores diz que ele é avoado, é este o termo que um professor de portugues usou é triste pois não temos professores capacitados para essas crianças , por sorte a professora de matematica entende e compreende e inclusive defende . Somos muito criticados eu ele , porque defendo com todo meu amor.
Fernanda, gostei muito da sua conversa. Meu filho tem 15 anos, ele é asperger e só descobri em 2011 depois de muita luta. Ele sofria muito na escola e tinha um rotulo de preguiça. A alta estima dele estava zero. Eu sofria muito com isso. Ele passou por 3 escolas particulares, a última fiz uma denuncia no Conselho Tutelar e fui parar no fórum da minha cidade, onde em seguida, descobri que ele tem Asperger. As pessoas não acreditam muito, ele tem resistência com a escrita e por isso é muito criticado pelos professores porque ele é muito inteligente e aos 11 anos, já tinha um QI 131, acima da média brasileira. Sofremos muito quando vou as reuniões e alguns professores dizem que ele é avoado, é este o termo que um professor de português usou. É triste, pois não temos professores capacitados para essas crianças. Por sorte a professora de matemática entende e compreende, inclusive defende. Somos muito criticados. Defendo ele com todo meu amor.
Desculpe, isso não é característica de Asperger, mas de egoísmo.
Bem… Se for o que estou pensando, é uma pena que, mesmo diante de um site que dá informações (ainda que parciais) sobre o que é a Síndrome de Asperger, ainda existam pessoas que pensem de tal maneira… Isso é triste.
Maior parte das vezes,o teste para se saber se uma.pessoa tem Asperger faz-se aos 3 anos…eu tenho 15 e só descobriram que tenho Asperger aos 14 ?????eu que passei a minha vida inteira em psicólogos ???Descobriram na PIN em Portugal. ( Vivo em Angola) Facto : Eu pessoalmente, gosto de conviver com pessoas e tudo mais … Divirto-me muito em casa de meus amigos…mas antes de ir ter com eles…Não sei,só pés no coisas do gênero ” não quero ir ” ” poxa tou melhor sozinho ” uma sensação inexplicável de não querer ir ter com eles,mas quando vou nunca mais quero voltar pra minha casa. Muito confuso mesmo. Ps: o contacto visual não me deixa desconfortável, só quando o tema de conversa é algo que me incomode , ai pare que estou a ficar tonto…nem consigo olhar na cara da pessoa. Isso e quando como. Fico extremamente desconfortável e por vezes hostil quando me ficam mantendo contacto visual enquanto estou a comer. Tenho muitas cenas minhas mesmo….Mas não vou só chatear-vos com isso ? mas em fim , foi bom escrever-vos. Espero que leiam meu comentário. CHAU! ? ps: meu e-mail é jalineperira @gmail.com pois tive um pirata informático que roubou todas minhas contas e se fez passar por mim nas redes sociais. É como não aceitava criar mais uma cinta com os meus dados e por ai não sei porque,criei uma conta á toa com nome de menina e por ai. Também meio que na esperança de o pirata ver esse nome e ignorar…Não roubando a minha conta. É funcionou mesmo ? e pois é…tenho uma pergunta muito importante para vocês , tem como falar em privado ? Aguardo resposta…se vierem sequer a ler isto coisa que estou meio na duvida…mas vou tendo esperança . ? então obrigado pelo voço tempo. Chau?️oops vi agora que isto é uma resposta a um comentário … Poxa… Agora não quero escrever isso tudo de novo. É nem sei se alguém vai ler isto mesmo visto que não passa de uma resposta…?que mau,eu que estava bem feliz…talvez amanha envie um.comentário neste site..
Adeus?
Bem haja por ter entendido a diferença. Quem dera que todos se interessassem em saber o que origina esta diferença. Tenho um vizinho com Asperger e aflige- me imenso que não seja acompanhado como devia.
Lendo e relendo sobre a síndrome de Asperger, fiquei encucado:
Sempre fui mais recluso, desde a infância.
Sempre gostei de ficar em meu canto.
Na adolescência e fase adulta saia bastante, porem muitas vezes pressionado a sair e com certa pressa de voltar para casa.
Sou extremante ansioso (fui diagnosticado com síndrome do pânico e Toc, a qual me trato com medicação).Apresentei por alguns períodos quadros de agorafobia que findaram.
Se algo sai fora do eixo, do comum, fico muito irritado.
Sinto raiva, amor, tristeza, esperança, mas percebo que são sentimentos que às vezes mudam.Fico com raiva de alguém, depois, pena.Não consigo focar o que sinto, mas sei dizer/expressar o que sinto com mais naturalidade que desejo.
Gosto muito de geografia.Me questiono se tal gosto não é exagerado.
Tenho alguns rituais (por isso, o diagnóstico de Toc).Rituais que são bem menos intensos após medicação prescrita.
Sempre tive dificuldades em me relacionar, mesmo sempre querendo me relacionar.
Sempre fui considerado tímido, mas nunca me considerei um anti-social, pois havia (e há) a vontade de socializar.
Uma terapeuta certa vez me disse que eu armazenava muitas informações sobre vários temas..sugeriu fazer teste de QI.De fato, gosto de ler, pesquisar sobre temas diversos.
Tenho 37 anos e a bem da verdade, nunca me diagnosticaram com essa síndrome.
O que me “pegou” é a certa dificuldade de expressar o que sinto, a timidez que sempre me acompanhou e essa mudança de sentimento (de raiva, para amor, de tristeza, para felicidade).
Às vezes,ao caminhar na rua, eu me vigiava, pois via que meus passos eram meio desengonçados, travados.Queria ser mais solto, menos travado e mais socializado.
Sempre tive muito amor, vontade de ter um alguém ao lado (sai de uma relação de 7 anos, o que me deixou um tanto frustrado e triste, sem deixar de citar a saudades).
Namorei, mesmo,uma vez..as demais relações foram breves.
Não que eu não quisesse ter mais relações quando solteiro e nem oportunidades me faltavam, mas eu “travava”.
Já deixei garota esperando, mesmo tendo vontade de ficar com ela, na adolescência.
Em situações de fácil solução, muitas vezes, “me perco” e não consigo resolver e em situações mais difíceis, complexas, muitas vezes me saio melhor, com uma racionalidade até exagerada.
Bom..é isso!
Abraços e sucesso!
Eu sei que estou respondendo isso muito depois de qualquer coisa. Mas senti que tinha devia responder.
Moço, creio que você possa ter Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instável (a.k.a. Bordeline). Digo isso por que fui diagnóstica com esse transtorno. Também já tive Síndrome de Ansiedade Generalizada e Agorafobia na infância, felizmente não as tenho mais.
Terapia e Análise podem trazer uma qualidade de vida maior para pessoas na nossa condição. O importante é ter força para buscar acompanhamento psicológico/Psiquiátrico e tentar ser feliz!
Essa nunca tinha ouvido. Vou já pesquisa e no google. ?
Gostaria de falar contigo, tenho um garotinho muito inteligente desses que aprendem a ler sozinho de 5 anos que foi diagnosticado com asperger,procuro grupos e pessoas com as mesmas características.
Andrea, há varios grupos relacionados a mães, profissionais, educadores, amigs, simpatizantes, pessoas enganjadas com iclusão social e escolar …. com Sindrome de Asperger. Digite Asperger na procura do face e aparecerão vários grupos. Vc pode curtir e fazer parte de cada grupo.
Boa sorte.
Olá Andreia, tenho um filho de 10 anos asperger. Se quiser pode entrar em contato comigo.
Fico muito feliz encontrar tantas pessoas com experiências compartilhando sobre essa síndrome de Asperger descobri recentemente que minha filha tb tem com 13 anos só agora foi diagnosticada quando descobri achei que ia ficar louca mais estou lendo muito me informando para poder ajuda-la porque tenho certeza que agora vai ser mais fácil participar da vida dela conheço agora que ela tem limitações, sempre se isolando muita dificuldade de se socializar desenha divinamente gosto tudo relacionado a artes gosta de artes visuais difícil convivência com outras pessoas tem sua opinião e não aceita mudar ,começou com depressão, ansiedade, toc, muito sincera ou gosta exagerado das coisas ou das pessoas ou não gosta, estar na sala de aula de repente para tudo começa a desenhar se for chamada atenção se irrita, mais tb carinhosa muito meiga só quem convive é quem sabe estou começando entender quando vejo sem olhar muito para as pessoas, meio alheia já sei ai fico perto tento chegar o mais próximo possível. sem invadi-la o meu amor vai ajuda-la chegar onde for possível nada mudou melhor saber do que se trata e saber que uma pessoa Asperger pode sim ter uma vida muito legal até porque eles tem uma inteligência absurda são considerados com QI acima da media vejam os grandes homens da estória pesquise os 10 gênios da humanidade de que eles sofriam para mim isso é como um prêmio.
Agradeço imensamente ao artigo publicado e a todos que deixaram seus depoimentos. isto acalma a alma, quando sabemos que não estamos sozinhos…
Eu tenho Asperger, a maioria dos sintomas. O bom é que, descobrindo que eu tinha (através de um amigo que a apontou em mim), pude compreender MUITAS coisas que sempre aconteceram comigo na minha vida e eu não sabia exatamente o que era. Às vezes quando explico que eu tenho, pra justificar alguma atitude minha, algumas pessoas dizem que é desculpa. Lógico que não é, mas eu acho importante esclarecer (ou lembrar) que eu tenho para que as pessoas possam me entender melhor.
Tiago que bom que vc compreende dessa forma, é isso mesmo como vc fala. Hoje meu filho também já aceita, mas é dificil e não adianta explicar porque as pessoas acham isso mesmo. Desculpas é mais facil, falar é preguiça. No caso dele afetou a escrita, ele não acompanha a sala. Depois de muita luta ele usa o note na sala.
Perfeito, Tiago! Comigo também já ocorreu algo semelhante, mas numa época em que ninguém (nem eu mesmo) sabia direito sobre o que é a S.A. Fui muito mal interpretado. Mesmo hoje em dia, às vezes me sinto culpado por achar que isso é tudo uma desculpa para minhas falhas/erros, sendo que, na verdade, sei que não é nada disso.
Boa matéria. Sempre fui meio fechado, no meu canto e quando me esforcei para ser mais aberto, por necessidade profissional ou social, sempre ocorreu de forma artificial (não fluente ou natural). Passei a vida com pouquíssimos amigos mais íntimos (e íntimos mesmo, só milha esposa, que é muito compreensível e minha irmã, que é filósofa). Quase não ria das piadas que ouvia na adolescência, etc e meias palavras ou ditados populares, não me pareciam claros. Tenho sensibilidade maior a luz (que se não protegida evolui para enxaqueca) e a ruídos, como choro ou grito de crianças. Uma moto acelerando mais forte, irrita e provoca dor nos ouvidos e também fogos de artifício, ou ar-condicionado daqueles antigos (de janela). Tenho dificuldade de olhar nos olhos, principalmente de desconhecidos. Tecidos de roupa que não sejam de algodão puro, em geral são desconfortáveis, assim como meais apertadas ou calças apertadas. Gosto muito de ficar sozinho e preciso disso, uma boa parte do dia, além de trabalhar em sala individual, de portas fechadas a maior parte do tempo, ou em atividades de maior concentração. Realizo apenas uma tarefa de cada vez e quando interrompido, tenho dificuldade para retornar onde havia parado, além de me aborrecer com a interrupção e por conta disso, acabo tendo rotinas bem definidas, que preciso segui-las. Sempre tive interesses mais restritos e obsessão por alguns deles. Só falo de assuntos próprios (e com os mais próximos) e tenho dificuldade de falar sobre assuntos alheios. Falo com meu filho, por exemplo, de assuntos dele, porque aprendi que preciso disso, para não ser um pai ausente (ele precisa de mim em certa medida), assim também com minha esposa, mas a maior parte do tempo, os assuntos são os de meu interesse pessoal, dos quais eu não consigo me desprender, geralmente. Sou também muito sincero e autêntico e falo a verdade do que penso sobre as pessoas, sem me preocupar com as consequências. Gosto muito de apreciar paisagens e realizo atividade fisica, diariamente, ao ar livre e sempre sozinho. Fui, aos 35 anos, diagnosticado com síndrome de asperger, após a sugestão de familiares (que resisti inicialmente) e de alguns testes disponíveis na internet, que me apontavam para isso.
Olá Ricardo, tudo o que você escreveu eu vejo em meu filho, hoje com 20 anos, só que nunca foi diagnosticado e sinto uma necessidade enorme que isso aconteça se for de fato. Sempre o achei diferente de outras crianças já levei a vários profissionais e nada, poucos amigos, interesses fortes por certos assuntos, muito inteligente, e o mais triste é que não o vejo feliz, pois segundo ele só será feliz sozinho e longe de casa, tipo indo morar fora do Brasil. É um bom rapaz, ótimo filho mas s vezes bem confuso. Ontem mesmo pedi ele para fazer um teste na internet, ele recusou-se, mas já vi ele postar no face que se vê parecido com Einstein. Abraços
sempre soube que havia algo estranho comigo, mas foi somente quando tive o diagnóstico de autismo para minha filha e aspergers para meus dois filhos que comecei a estudar o assunto, foi aí então que me dei conta do que tenho. uma forma diferente de olhar o mundo, de me manifestar nesse mundo, não me considero deficiente, embora um laudo definiria que sim, em verdade acredito que minha forma mais lógica me beneficia em algumas coisas. aguentar as demandas do dia a dia, a pressão que é a sociedade que nivela todos, que não aceita maneiras diversas de estar nesse mundo, acho que atualmente em face de minha descoberta sobre mim mesmo através dos meus filhos está mais fácil. a questão é não esmorecer. uma boa noite. angélica 36 anos.
Pois é, Angélica, a sociedade humana atual ainda não está bem preparada para entender pessoas tão diferentes como nós. Mas, como você mesmo disse, o importante é não esmorecer.
eu preciso de ajuda gente…estou saindo com uma pessoa Aspie e não sei como lidar com isso, ele me parece indiferente, fica sem ligar uma semana, mas acaba ligando, porém, não é carinhoso e se dedica muito pouco tempo comigo…não sei o que fazer…as vezes penso que ele não está interessado em mim..tento falar isso com ele, mas é sempre dificil, parece que ele não entende…e continua do mesmo jeito…gostaria de namorar com ele, mas desta forma fica difícil…
Meu marido é assim. É difícil mesmo, mas a decisão de viver com você é para sempre e sincero. Te ama e pronto. Mas você vai sentir sempre só. A decisão é sua.
Tenho 15 anos e tenho quase certeza de ter SA. Meu irmão mais velho havia me dito que nós dois temos, a alguns anos atrás, não dei atenção a isso na época, então nem pesquisei sobre o assunto, mas, ontem para ser mais exata, minha professora de química resolveu passar um filme sobre um garoto com Dislexia e THAH, e me lembrei desse fato. Realmente, comecei a pesquisar sobre SA apenas ontem de manhã, por uma curiosidade boba e meio porque estava entendia durante a aula, mas fiquei tão chocada como quanto os sintomas batiam comigo que apenas resolvi continuar para saber mais.
Eu posso ser extremante obsessiva em determinados assuntos, e SA já está nessa categoria. É ridículo, porque até ontem eu mal podia dizer a diferença entre SA e Altismo, e hoje, pareço uma especialista na área(claro que ficar pesquisando madrugada adentro ajudou muito, né kk).
Os sintomas para as meninas Aspie são ainda mais chocantes “pra mim, porque explica tanto que chega a ser bobo. Na verdade, eu fiquei até feliz ao descobrir, porque me explicou toda a minha vida geral, e minhas relações sociais também. Não que eu não seja exclusa social, sou um tanto “popular” na verdade, mas isso apenas tem haver com fato de que eu mesma me obriguei a aprender e me mudar socialmente, para poder enterar e ter amigos. Aprendi isso muito nova, quando fui meio que “obrigada” a sair da minha área de conforto porque minha dita melhor amiga na época decidiu que não queria mais falar comigo. Eu me adaptei, mudei totalmente socialmente, e apenas meus amigos vêem quando tenho meus momentos SA. Dizem que Aspie fazem isso com a maturidade, mas acredito que eu fui até um pouco precoce nessa parte.
Li que há uma pré-disposição genética para SA, e minha tia(com quem eu moro) pode perceber que tem os mesmo sintomas, e ficou chocada quando viu que toda essa “estranheza” tinha resposta. Em um teste(aprovado por especialistas e testado com pessoas já diagnosticadas) eu tive um total de 165 de 200 para Síndrome de Asperger.
“Agente está procurando especialistas para confirmar o diagnóstico, mas mesmo meus amigos já tem certeza só de me comparar aos sintomas kk
Fiquei alegre ao saber sobre esses gênios que também tem/possivelmente tem SA.
Kss, R.
Olá ROberta.
Meu filho tem 3 anos diag.com Autismo leve de grande potencial, mais conhecido SA.
Você escreve muito bem,texto ótimo, sou uma mãe persistente e já trabalho com meu filho esse lado Sa dele desde os 2anos,então espero que com sua idade ele esteja muito bem, socializando bem e escrevendo muito bem como você.
Parabéns querida,boa sorte,saúde,paz e sucesso em sua vida.
Minha filha tem três anos também e foi diagnosticada com Asperer. Confesso que minha primeira reação foi de desespero, pois como portaor da síndrome, não desejava que ela viesse a sofrer da mesma forma que eu. O problema não são os Aspergers, mas as demais pessoas que rotulam e criticam tudo que nõ se encaixa em um padrão de normalidade. Sempre fui visto como etranho e insensível, quando na verdade, possuo sentimentos muito fortes dentro de mim. Espero que minha filha, seu filho e todas as crianças que estão nascendo possam desfrutar de uma vida melhor.
Ola, Viviane.
Desculpe a resposta extremamente atrasada, mas eu nunca pensei na idéia de alguém comentar meu comentário kkk
Em primeiro lugar, um obrigada gigantesco por dizer tudo isso, e te desejo toda a saude paz e vida pleta, tanto a você, seu filho e sua família.
Eu espero sinceramente que seu filho possa se adaptar bem com a sociedade. Eu sei como é difícil, e para os meninos é pior que para as meninas. Mas deixa eu te falar uma coisa:
Ele vai se dar bem. E você vai totalmente conseguir isso. Lidar com agente, que tem TEA (porque agora tem isso de não ser mais SA, é transtorno do expecto autista), é difícil, eu sei, mas o truque é a paciência. Total paciência quando vier com uma fixação por uma coisa realmente idiota (eu fiquei viciada na saga Crepúsculo dos meus nove aos treze anos, acredita!?), ou quando ele virar a noite pesquisando alguma coisa muito sem sentido e aleatória na internet (porque desculpa, ele vai, um dia, mas vai) ou estiver sem saber o que fazer no primeiro dia de aula do fundamental.
Vocês tem sorte, ainda. O diagnóstico foi bem cedo e já podem saber como lidar com ele desde agora, como falar com os professores e poder explicar para ele que ses colegas na sala talvez não estão tão interessados em saber que não existem lobo na Califórnia a 60 anos, sabe, esse tipo de coisa kkk
Mas o que importa é que eu tenho certeza que vocês vão se dar bem nisso. Você está pesquisando mais do assunto, já mostra seu comprometimento com acoisa toda kkkk
Enfim, um obrigado gigantescamente gigante por me dar esse elogio sem tamanho, de me tercomo um modelo para o seu filho. Eu não posso garantir que ele não vai passar por uma coisa ruim ou outra, ou poderá ter uma obceção estranha sobre, tipo, circuncição, mas te garanto uma coisa. Ele vai ser grande. Da forma dele, no tempo dele, ele vai ser um cara incrível que vai fazer coisas incríveis, mesmo que apenas em seu circulo interno de pessoas. Isso eu te digo, moça. Ele totalmente vai ser lembrado.
Abraços e tudo que possa ter de bom,
Robbie.
oi Roberta! Tenho sua idade e adoraria ter alguem tambem SA para conversar!!! como posso te contatar?
abs,
Tata
Gostei muito de ler esses depoimentos, pois pude me comparar.
Eu também sempre fui diferente no meu modo de pensar e agia de forma que não condizia com pensanmento só para tentar se socializar;haja visto q sou tímido!
Procurei encarar esse assunto de frente depois q meu filho foi diagnosticado em um grau leve.E incrivelmente eu consigo perceber cada expressão dele sem nenhum esforço. Eu entendo tdas as suas frustrações quando algo sai errado.
Sou sincero e consigo pensar em várias coisas ao mesmo tempo, sou ansioso,perfeccionista,me organizo através de rotinas e não consigo mentir para agradar ninguém. Tbm tenho facilidade de compreensão de textos e sou péssimo em matemática!
Enfim,gostaria de sabersre existe realmente alguma forma de teste para saber se me encaixo dentro do TEA ou algum outro transtorno!
Obrigado!
Gostaria de saber onde buscar o diagnóstico e orientações para o meu irmão. Tenho certeza que ele é Asperger, mas nunca foi de fato diagnosticado, apesar dos anos de terapia e acompanhamento, desde o hospital das clínicas e APAE até psicólogos e psiquiatras do posto de saúde. Hoje ele está com 27 anos e as dificuldades só aumentam.
Muito obrigada!!!!!
Irei fazer uma apresentacao na escola e nao sabia o q ia falar agora eu sei
Olá Renata meu nome e Eunice!
meu filho de 5 anos foi diagnosticado com síndrome de asperge esse mês, com ele iniciou a fala com 2 anos, sempre demostrou interece por leitura eu percebir le para ele o alfabeto 3 vezes foi o suficiente pra ele tambem lee sem nem uma dificuldade. Dois 2 anos e meio ele já lia jornais, revista etc, ele gosta de de tudo organizado, ele se apaixona por certas coisas como planta de metro, nome de ruas, símbolos de carros etc.
Adorei seu blog
Muito obrigada
Muito bom ter encontrado este blog sobre o assunto pra cada vez procurar entender mais sobre o assunto.
Passei a ler mais sobre isso após recentemente ser mais uma vez humilhada pelo meu modo “distante” .
Em diversos momentos balanço para frente e pra trás, porém hoje em dia manias como essa ou ficar batendo mão na perna ou estalando os dedos já estão muito atenuadas mas quando estou feliz por exemplo o balanço volta rs’
Quanto ao humor e sarcasmo eu até entendo mas impulsivamente ignoro na maioria das vezes completamente o significado cômico e respondo científicamente a uma mera piada.Sei q isso vai chatear as pessoas mas é instintivo.
Minha sinceridade é constante, por isso sou chamada em questões difíceis porque direi a verdade da forma mais literal possível.
Em meio a festas e em qualquer (QUALQUER) lugar até mesmo educação física eu levo CMG um livro pois acho muito desgastante a interação social e por falar de forma muito técnica tenho q ficar explicando e isso desgasta.
Prefiro ficar só em silêncio por bastante tempo pra refletir meus assuntos de pesquisa, estou constantemente procurando aprofundar em algo mesmo um pouco antes de aprender a ler.Já fui muito acusada de frieza porque segundo eles eu não dou importacia a assuntos fora do meu interesse mas na verdade eu me esforço bastante hj em dia pra tentar mostrar interesse mas não funciona.
Fico atordoada ouvindo as conversas das pessoas ao ponto de quase ficar tonta e é nessas horas q fico mais distante,não sei dizer quantas reclamações minha mãe já recebeu por minha causa e é por isso q atenuo minhas manias.
Me chamam de tímida mas não me considero assim apenas acho desnecessário puxar assunto por nada e quando faço sei q a pessoa estará desintereçada no vou falar.
Tenho aversão a olhar nos olhos, o q já causou muita chacota.
Nunca fiz mal a ninguém,pelo contrário só espero o bem pras pessoas mas a gentileza não é retribuída.
Enfim,nos últimos dias comecei a ler mais acerca e fiz um teste online simples só por curiosidade e o resultado deu alto,depois fiz outro ainda mais elaborado e o resultado foi ainda mais alto,repeti o teste em outro dia e os valores foram iguais…
Minha intenção é procurar ajuda profissional nos tempos vindouros afim de encontrar um diagnóstico pra o que quer q seja esse conjunto de traços.
Tenho 67 e ja sabia que fui dislex. Só recentemente me autodefini como aspie. Hoje tenho poucos traços dessa patologia. Mas até uns dez anos atrás foi terrível. Tive dificuldade de alfabetização. Grande timidez e sociofobia na adolescência.Dificuldade de olhar nos olhos, que hoje não tenho mais.Não conseguia expressar socialmente o que sabia por mais que preparasse. Transpirava excessivamente quando tinha de falar em público. Não conseguia contar piada, pois me provoca falta de ar e perdia o controle, depois sentia grande frustração e ficava deprimido. Surgiam fortes lapso de memória nessas momentos.Gostava muito de português e sempre me sai bem nessa disciplina.Até os 30 anos padecia de hipersensibilidade. Tinha enorme dificuldade de dizer não. Sofri demais por amor que perdi na adolescência devido à excessiva timidez.Houve época que vivia só com os meus botões. Sempre gostei de ler.Fiz vários cursos superiores. Fui perfeccionista, hoje não sou mais.Sempre tive grande empatia.Sempre detestei barulho,principalmente o arrastar de carteiras na escola.Sempre fui considerado inteligente por meus colegas,entretanto, nunca me achei assim.Não sou maniqueísta e tenho elevado senso de justiça. Primo pela ética e decido racionalmente e muito pouco por ideologia. Tinha oscilação de humor que hoje não me acomete.Hoje tomo remédio para depressão e outras coisas da idade. Curei-me da timidez e da sudorese com a paroxetina. Apesar da dificuldade de relacionamento tive bom sucesso com as mulheres, creio que por ser um jovem que elas diziam “muito bonito” e sempre fui muito ativo sexualmente. Hoje sofro muito pouco desses sintomas, principalmente depois que fiz pos-graduação em psicanálise. O que mais me faz sofrer são as injustiças das nossas autoridades corruptas entranhadas em todos rincões. Fiz direito, economia, psicanálise, docência superior e vários cursos de pós-graduação. Devo ter esquecido muita coisa.
Boa Tarde, Pedro!
Muito bom seu depoimento. Tenho certeza que ajudará outras pessoas com Asperger.
Abraço e obrigada!
Boa tarde Vera
Este post me ajudou muito a entender o que se passa na cabecinha de quem tem esta síndrome.
Sou mãe de uma garota linda de 14 anos muito alta, que foi diagnosticada deste os 9 anos com Síndrome de Asperger,
No começo foi muito difícil entender, pois desde os 5 lia e escrevia, então como aceitar que ela tinha “autismo” (o que falavam na época). Até que foi indicada uma psicóloga (se tiver interesse eu forneço nome e telefone por email), que a diagnosticou com esta síndrome.
Inteligência (já passou 1 hora em uma consulta médica – renite – discutindo – em termos técnicos – o diagnóstico com o médico).
Introspecção, e aversão a mudanças (de qualquer tipo). são características dela.
Mas este post me ajudou muito. O que faltava eu saber aprendi com esta leitura.
Muito obrigada. Fique com Deus.
Lionel Messi, melhor jogador do mundo, considerado um gênio do futebol, também possui Síndrome de Asperger.
Olá, é um ótimo texto!
Mas é necessário rever alguns conceitos: ninguém “sofre” de autismo nem tem o “problema” do autismo.. essas expressões acabam depreciando as pessoas com autismo e também passando uma ideia equivocada sobre o autismo. Dizemos que as pessoas possuem o autismo ou possuem a condicao de autismo que podem levar a algumas dificuldades em ações específicas como a comunicação ou interação social.
Partindo do princípio inclusivo, onde todos são iguais, não deveríamos diferenciar as pessoas que são literalmente especiais. Falar em gênio, temos um aqui pertinho, Lionel Messi, considerado o melhor do mundo por cinco vezes, no entanto, é um de nossos gênios especiais.
Perdi empregos, casamentos, amizades, as pessoas classificam o comportamento de quem tem TEA “grosseiro”, “frio”, “distante”, “egoísta”, etc. Fisicamente não é uma doença dolorida, o que dói é o preconceito, sou professor, trabalho com Educação, qual seria o melhor lugar para se tratar a inclusão com mais naturalidade? Mas não é o que acontece, numa escola da Diretoria de Ensino de Osasco-SP, escutei uma colega falando baixinho para outra, sem me ver, que agora até “Retardado” pode ser professor, quis chorar, sair dali, mas temos um diferencial, somos muito inteligentes, às vezes mais do que a maioria, por termos foco maior no que queremos e gostamos, e a cada ano sou considerado um professor melhor, não consigo um relacionamento amoroso, pois a sinceridade incomoda muito as pessoas.Mulheres! não abandonem seu marido, namorado, noivo por ele ser autista (não por isso), ele a ama da única maneira que consegue, se houvesse outra possibilidade ele tentaria, como fiz tantas vezes, somos apenas diferente, mas pensando profundamente, quantas pessoas são exatamente iguais?.
Gerson, muito obrigada pelo seu depoimento! Será de grande reflexão aos leitores do Deficiente Ciente! Desejo todo sucesso do mundo para você!