Nada nos prepara para isso, mas o amor nos ensina!
A carta abaixo é do amigo e colaborador do Blog José Deoclécio de Oliveira. Nessa carta ele escreve sobre sua filha especial, Andreza.
“Quando fazemos nossas escolhas não podemos adivinhar os imprevistos da vida e nem sempre estamos preparados para enfrentá-los. Mas a vida é assim tudo vai acontecendo. Fica difícil evitar, diante destes acontecimentos, todas as nossas expectativas e sonhos, nos deixando muito frustrados, mas mesmo assim temos que ser fortes para não nos abater.
Se olharmos para traz perceberemos que outros semelhantes ainda sofrem e nem sempre não nos damos conta disso.
Quando algo acontece em nossa vida, como por exemplo ter um filho com deficiência, a princípio é muito difícil aceitar e ao mesmo tempo compreender isso tudo. É natural que pensamos assim, porque nem tudo está ao nosso alcance de entendimento, talvez não nos seja permitido.
Mas temos que receber este filho de braços abertos, amar, cuidar e fazer tudo que estiver ao nosso alcance e nunca lastimar pelo peso que pode vir a nos abater. Embora nada nos impeça de reclamar, sem pensar, quando o cansaço mental ou físico nos afetar. Isto é compreensível porque somos frágeis e humanos. Afinal fomos escolhidos para esta missão, mesmo que não compreendemos o porquê.
Quando fazemos nossas escolhas, não podemos prever os imprevistos da vida – e, muitas vezes, não estamos preparados para enfrentá-los. Mas a vida é assim: tudo vai acontecendo, independentemente da nossa vontade. Diante desses acontecimentos, é difícil manter intactas todas as nossas expectativas e sonhos. Isso pode nos deixar profundamente frustrados. Ainda assim, é necessário sermos fortes para não nos deixarmos abater.
Se olharmos para trás, perceberemos que muitas outras pessoas enfrentam situações semelhantes às nossas, e nem sempre nos damos conta disso.
Quando algo marcante acontece em nossa vida – como, por exemplo, ter um filho com deficiência – é natural que, num primeiro momento, seja difícil aceitar e compreender. Pensamentos confusos surgem, e é normal que assim seja, pois nem tudo está ao nosso alcance de entendimento. Talvez certas coisas realmente não nos caibam compreender.
No entanto, é essencial receber esse filho de braços abertos, com amor, cuidado e dedicação. Precisamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, sem lastimar o peso que, por vezes, essa missão nos impõe. É verdade que, em momentos de exaustão física ou mental, podemos reclamar sem pensar. Isso é humano, é compreensível. Somos frágeis. Mas, ainda assim, fomos escolhidos para essa missão – mesmo sem entendermos o porquê.
Lamentar ou se desesperar não ajuda. Precisamos estar sempre atentos, vigilantes, prontos para agir. Cada benefício conquistado em prol de nossos filhos é, sem dúvida, uma grande vitória. E essa vitória nos traz paz.
Devemos, sempre que possível, buscar alternativas para aliviar a rotina, ainda que brevemente. Acredito que, agindo assim, conseguimos um pequeno respiro de vez em quando – algo que é essencial tanto para o nosso corpo quanto para a nossa mente.
Minha filha especial, Andreza, tem 43 anos. Ela tem paralisia cerebral espástica, o que compromete os quatro membros. É totalmente dependente, mas compreende muitas coisas e participa socialmente dentro dos limites do seu entendimento. É muito carinhosa e tem uma energia angelical.
Hoje, ela depende de medicações contínuas, e precisamos monitorar seus pulmões constantemente. Eu e minha esposa, Rosária, somos totalmente dedicados a ela. Dentro do possível, tentamos sair um pouco da rotina, revezando os cuidados e torcendo para que os órgãos vitais de Andreza não nos surpreendam negativamente – pois, certamente, isso nos faria sofrer muito.
Este depoimento reflete exatamente a forma como encaro essa situação tão especial. Por isso, sinto a necessidade de canalizar minha energia – e talvez também as minhas frustrações – para continuar vivendo de maneira menos estressante.
Meu desabafo vem por meio da escrita, e meu desejo é ajudar outras pessoas que estejam passando pela mesma situação.
Abraços!”
José Deoclécio de Oliveira
obrigado fik com deus meu irmão em lutas e em cristo jesus e =claro se me permite chamalo assim já que vivenciamos essas dificuldades.
Você assim como eu é um privilegiado,pois, vive com a mais bela arte da vida, a arte de amar quem nos fez ver que a humanidade não é perfeita, mas à amamos mesmo assim!
Vera Garcia , obrigado por postar este meu depoimento e parabéns pelo trabalho em prol deste segmento e muito sucesso! Obrigado também aos meu Amigos pelo carinho das mensagens, abraços a todos!
Tambem tenho minha filha de 18 anos ,cerebral no nascimento e totalmente dependente.Mudou completamente minha maneira de enxergar a vida ,veio iluminar meus camihos e me ensinar a ser uma pessoa melhor!ate trabalho direcionado a este tipo de necessidades.Enfim ,ela eh minha vida ,no comeco eh dificil a aceitacao mas,desde o primeiro momento a amei como se fosse um pedaco de mim.Se Deus me concedeu a oportunidade de ter-la na minha vida foi pq Ele sabia que eu seria capaz.Parabens.
Eu to acordada , sao 04:52 da manhã e o eduardo AS vezes resolve nao dormir eu ficaria mil noites acordda c.ele .ele e o amor d minha vida! Ele tem paralisia cerebral.devido ps médicos me deixarem esperando demais .um erro médico.
INSS quer que polícia federal prenda deficientes físicos em todo o Brasil, por puro descaso e erro administrativo do INSS mesmo…………….Vergonha Nacional !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Vamos nos unir contra este caso vergonhoso para a nação !!!!!!!!!!!
ola sou mae de um menino espeial,ele e minha razao de viver,e se pudesse ecolher um filho ecscolheria mil vezes ser mae do Allan,gostei do seu depoimento mais fiquei triste por se sentir frustrado,sua filha so precisa do seu amor abracos que Jesus abencoe vc e sua famlia
Marilsa, obrigado por ter gostado: quando tive a inspiração de escrever este texto,( uma crônica ) eu me baseei na minha experiência e também de outros Pais é claro que a maioria aceitam a condição de ter um ente querido com alguma deficiência, foi por isso que foi citado a palavra frustação, a uma (“minoria”) e não significa que eu seja frustrado; pelo contrario, aceito minha filha com todas suas condições e dou amor, carinho…E peço a Deus que ela esteja ao meu lado por muitos anos e parabéns por também dedicar amor ao seu filho…Abraço, outro nos familiares!
Eu tenho duas filhas especiais minha vida é dedicada a elas cuido delas sozinha que o pai não aceitava a deficiência delas e bebia muito e me maltratava bastante vivi com ele por um certo tempo não suportei tanta dor que acabei deixando , e hoje vivo muito feliz sozinha com elas.
Sou deficiente visual “cego total” e gostaria de espressar aqui meu pensamento de forma a colaborar.
Penso que ser deficiente, não é, ser invalido, mas sim, precisamos de uma atenção adequada de acordo com a necessidade de cada deficiensia. Por exemplo no caso dos surdos, vc precisa saber se comunicar na linguagem que o surdo intenda. No caso dos cegos, como eu sou, falarei nesse aspecto por me ser mais facil. Eu apenas preciso que a pessoa fale comigo, se apresente dizendo o nome, e pergunte se não souber, como pode me ajudar. É lamentável, quando encontramos situaçoes que seria muito facil ajudar ao ceg e por falta muitas vezes de informação, isso ou não é feito, ou é feito de forma errada e as vezes até ostil por parte da pessoa. Sei que não devemos esperar que o mundo se adapte a nossa condição, mas, concordemos, que é mais facil pra uma maioria fazer uma adaptação que pra uma minoria se adaptar a uma maioria de fatores que dificultam por exemplo a situação de calsadas com piso podotatil ou acompanhamento em locais internos de logjas de departamento e etc. Intão é maisoumenos o meu pensamento, se eu estiver errado, me perdoem amigos e espressem suas formas de pensar a respeito até mesmo do ponto de vista dos outros q tem outras deficiensia. Lembrando sempre, as deficiensias, todos nós temos alguma, a diferensa, é que a visual, intelectual, auditiva, fisica e multiplas deficiensias, são mais aparentes e precisam de um tratamento mais ostensívo.
Ola, bom dia, tenho uma sobrinha que por sinal se chama Andrezza tbem e que tem possivelmente os mesmos problemas de sua filha e vive intensamente com a família e a 3, 4 meses mais ou menos se mudou para o interior e vimos uma melhora expressiva na condição dela, não e fácil, vejo a luta constante de minha irmã e meu cunhado, mesmo pq os médicos deram, poucos meses ou anos de vida pra ela e está no momento com 24 anos!!! abraço e parabéns.
É o Eduardo tb , tem 23 qe acredito q e o.amor.q.deixa ele.aqui comigo pq ele ja passou por muota coisa. Um.dia.encontrei o médico pediatra dele.e ele abraçou o Eduardo forte e eu diss; q foi Dr? Sdds? E ele disse : tb mais eu n podia ti falar nq cada consulta q eu o levava cti eu tinha o prognóstico q lele n voltaria e agora o vejo. Um.sorriso de ponta.a.ponta e el foi embora radiante.
Em breve pesquisa na internet achei raríssimos os textos de desabafo de pai neste sentido. Com todo respeito, o texto ta muito politicamente correto. Se faz necessário um canal onde pais possam dizer o que sentem de verdade (p.s não acho que esteja mentindo), o que está por trás da paciência, o que está nas entrelinhas.
O maior privilégio que tive foi cuidar da minha Luiza durante 23 anos completamente dependente de mim em todos os sentidos…nunca ouvi sua voz…mas falava com seus olhar…nunca sentir seu abraço…mas enlacava seus braços ao meu corpo e sentia seu corpo num abraço. Era assim nosso amor diferente mas tão intenso..ela se foi e só saudade deixou…faria tudo outra vez pra ver aqueles olhinhos lindos piscando pra mim… ocultando palavras pra que a gente se entendia… Luiza eternamente Luiza…
Tenho um filho PC de 14 anos… Me vi em vários momentos nesse depoimento… Obrigado por compartilhar essa história. A mãe do meu filho que enviou esse link pra mim, disse que ajudou muito ela, e com certeza está.me ajudando tbm. Gratidão!