Deficiência Física

Tetraplégicos empreendedores criam centro de recuperação

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Fernanda e Felipe, tetraplégicos abriram centro de reabilitaçao
Fernanda e Felipe, tetraplégicos abriram centro de reabilitaçao

Fernanda Fontenele sofreu um acidente de carro em 2003 que a deixou tetraplégica. Não podia mais mover nenhuma parte do corpo abaixo do pescoço. Diante da nova realidade, Fernanda frequentou centros de reabilitação, importantes para o entendimento e para a adaptação à sua condição. Mas isso não bastou, ela queria a recuperação e não encontrou nada especifico no Brasil. Em 2009, foi à Califórnia, nos Estados Unidos, se dedicar à recuperação em um local especializado.

Felipe Costa sofreu um acidente de carro em 2008 e também ficou tatraplégico. Também em busca de recuperação ficou três meses em uma clínica em Detroit, nos EUA. Mas ambos encontraram no programa Project Walk (Projeto Andar) o que entedem como o melhor que existe na recuperação de lesão na medula óssea.

Após tratamento Fernanda Fontenele, tetraplégica, há seis anos, já consegue ficar em pé

De volta ao Brasil, os dois resolveram que era hora de trazer o método utilizado no Project Walk para o País. “A idéia surgiu após um bate-papo com o fundador do método, Ted Dardzinski. Discutimos a importância de o Brasil ter um tratamento inovador e específico pros lesionados medulares. Ele disse que deveríamos abrir algo aqui”, conta Fernanda.

Assim, os dois foram atrás de todas as providências e perceberam que aquele era um sonho possível: “continuar nosso tratamento e poder também levar isso a tantos outros que precisam e querem se recuperar”. O método de Dardzinski visa, basicamente, estimular o corpo abaixo do nível da lesão na medula e como um todo. Consiste em trabalhar em posturas e em exercícios físicos intensivos, com repetições e constância no tratamento.

Atualmente, os dois são responsávies por um centro de recuperação de lesão medular chamado Acreditando e se sentem realizados profissionalmente. “Nos sentimentos muito realizados não apenas por podermos ‘pagar as contas’, mas por saber que estamos proporcionando recuperação e esperança por meio de um local especializado”, diz Fernanda.

Para ela, a maior satisfação que tem hoje em dia é em ver pessoas se recuperando, “pessoas que tiveram seus sonhos frustrados mas que hoje podem sonhar e lutar por aquilo que sempre quiseram”. Para fazer com que o sonho e o negócio desse certo, Fernanda e Felipe estabeleceram parcerias com universidades como a Pontifícia Universidade Católica (PUC) e com a Universidade de São Paulo, que realizam pesquisas sobre o método. “Com certeza isso nos tornará referência com o tempo”.

Os dois, no entanto, gostariam de poder tornar o tratamento público, algo ainda impossível. “Infelizmente, hoje o tratamento acaba limitando às pessoas que possuem uma certa condição financeira”. Fernanda e Felipe são exemplos de pessoas que conseguiram empreender tendo como estímulo a dificuldade da deficiência, a própria necessidade. E, apesar das adversidades, são profissionais respeitados no que diz respeito ao tratamento de tetraplégicos.

Fonte: Portal Terra (14/10/11)

Veja:

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Vera Garcia

Paulista, pedagoga e blogueira. Amputada do membro superior direito devido a um acidente na infância.

13 thoughts on “Tetraplégicos empreendedores criam centro de recuperação

  • edison rocha

    Olá,

    Estou desenvolvendo um projeto que vai permitir que tetraplégicos utilizem o computador pela voz, com essa camada operacional que eu estou desenvolvendo, o portador da deficiência irá poder, falar pelo skype, msn, gerenciar arquivos, escrever cartas, planilhas, etc.

    Eu precisaria conhecer alguém que fosse portador de deficiência e que morasse aqui em São Paulo, esse projeto poderá ajudar a milhares de deficientes. Vocês podem me ajudar????

    Obrigado

    Edson Rocha

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    • Vera Garcia

      Edison,
      Preciso de mais informações sobre o projeto. Posso divulgá-lo no facebook. O que acha?

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      • cris

        Olá tenho um cunhado que se acidentou em dezembro de 2010 e lesionou a c4 c5 ficou tetraplégico, gostaria de saber se tem meio de ele frequentar a clinica pois ele precisa pelo menos fixar bem o tronco pois ele mexe bem os braços, só não os dedos bem grata aguardo retorno.

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  • Rodrigo Reis

    Olá, meu nome é Rodrigo tenho 33 anos sou de Barra Do Pirai RJ, a 2 anos sofri um acidente por mergulho em águas rasas da piscina onde sofri uma lesão cervical c6 com nivel c4. Feito cirurgia e colocado artrodese, já passei por alguns centros de reabilitação onde aprendi muitas coisas, hoje meus movimentos superiores voltaram falta meus dedos, mas sei que posso ganhar muito mais pois acredito em Deus e o que não me falta é disposição. Como vocês poderiam estar me ajudando? Aguardo respostas obrigado…

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    • Camila Pereira

      Oi Rodrigo sou de volta redonda e meu pai caiu de uma laje no ano passado e fraturou a c5 pode me passar seu contato para poder me indicar os tratamentos que você fez. Foi na nossa região? Obrigada

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  • Edison Rocha

    Então Esse projeto é um programa que faz tudo com a voz, a principio voce fala com o sistema e ele executa a ordem que for dada, o Sistema conversa com a pessoa. Por exemplo, quando o usuario diz “enviar um email”, o sistema abre uma tela para que a pessoa fale o que quer escrever no email, para quem vai enviar, etc. Esse tipo de sistema é interessante para pessoas que nao detem os movimentos do pescoço para baixo. Gostaria de ajudar alguém, o problema é que moro em Osasco SP.

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  • wilton silvino

    Tenho uma amiga, que sofreu acidente de carro a 08 meses, ela tem 17 anos e tem muita disposição para recuperar, gostaria muito de ajudá-la , mas não sei como, ela movimenta os braços, cabeça e ombros. se alguém poder sugerir como devo prosseguir, por favor serei muito grato. obrigado.

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  • Sofri acidente automobilistico há 29 anos (31/12/1982) e necessito de fisioterapia constantemente, quero montar uma clinica de reabilitação para acidentados,com um propósito de patrocinar com 50% de toda a receita líquida (lucro), reverter em atendimento (tratamento) aos pacientes que não tem condições de arcar com as despesas.
    Já tenho prédio próprio com 800m², piscina, 08 banheiros, diversas salas.
    Com este projeto quero também dar emprego a diversas pessoas, principalmente, paraplégicos´, cadeirantes, portadores de alguma deficiência.
    Estou cadastrando empresas, empresários, profissionais da área, médicos, fisiatra, fisioterapeuta, profissional de educação física, atendentes, serviços gerais, recebendo currículos, propostas de compra a preços de custo, novos ou usados em bom estado, ou doações de materiais, equipamentos, móveis e utensílios para equipar esta CLINICA, que tem como meta até o final do ano de 2.012, iniciar suas atividades.
    ENDEREÇO FÍSICO RUA 1º DE MAIO 168 BAIRRO NITERÓI CANOAS RS CEP 92120-220
    EMAIL-LUIZCARLOS@CASADASBANDEIRAS.NET – FONES 51 34755025-7814-9812

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    • Vera Garcia

      Olá Luiz!
      Posso divulgar essa informação nas Redes Sociais do blog?

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  • DAVIDSON ARAUJO

    Olá, sou professor da UFRRJ e estamos procurando deficientes empreendedores para a próxima matéria da revista. Caso conheçam portadores de qualquer tipo de deficiência que possuam negócios .voltados para outras pessoas deficientes, entrem em contato.
    araujo_davidson@ufrrj.br

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  • Meirilice maia

    Minha filha tem diagnóstico de NPC.
    Estamos sem Fisioterapias .
    Assim como é sonho de voltar,conseguir um pouco das condições que eram antes, é o sonho de realizar algumas atividades
    Pelo amor de Mãe, pela vontade de uma uma jovem de 38 anos,ela precisa de fisioterapias me ajudem

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  • Viviane

    Tenho um amigo que ficou tetraplégico depois de levar três tiros em um assalto a nove anos vive em uma cama pois os pais não conseguem levantar ele gostaria de saber se tem como ajuda lo ?

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