Campus Florianópolis realiza ações para atender pessoas com deficiência
Mas não é somente para resolver problemas ligados à dificuldade de locomoção que atua o Napnee. “Nossa preocupação é com a acessibilidade em todos os sentidos”, diz Eldia, lembrando que o campus possui também uma aluna cega e um servidor surdo.
Entre as ações já realizadas no campus estão a instalação de um telefone para surdos – que hoje funciona junto à central telefônica e que será transferido para o hall do campus, permitindo que pessoas da comunidade também o utilizem –, um elevador de acesso à biblioteca e diversas rampas de acesso na escola. “É por meio de medidas como esta que podemos mostrar o respeito às diferenças entre as pessoas”, afirma a coordenadora do Napnee.
Mas nem tudo está resolvido no campus. Para Fábio, que tem aulas no andar térreo da escola, a rampa que leva ao nível superior é uma das barreiras ainda existentes e que precisa ser revista. “Eu até consigo subir, mas é difícil e tem outros cadeirantes que não conseguiriam. E pra descer também é perigoso, pois às vezes pega velocidade demais”, explica. “Um elevador que levasse ao andar de cima seria uma alternativa”.
Entre os projetos estudados hoje pelo Napnee está a melhoria da sinalização visual no campus e a disponibilização de um computador para surdos no qual será instalado um software ledor. “Vamos ter uma sala no hall de entrada do campus e deixaremos à disposição um computador em que a pessoa com deficiência visual poderá ‘ouvir’ o que está aparecendo na tela por meio desse software”, conta Eldia.
Fonte: http://linkdigital.ifsc.edu.br/
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