Casais que se conheceram na terceira idade inspiram peça "Elza e Fred"
Fred tem 80 anos e a saúde abalada. Depois da morte da mulher, com quem viveu por quase cinco décadas, vende o apartamento a pedido da filha e vai morar num lugar menor. Mas o que poderia ser o ocaso de uma história se transforma com a chegada de Elza. Ao conhecer a vizinha espevitada, extrovertida e que costuma mentir a idade, o viúvo se apaixona.
A história desse casal fictício se passa num bairro de Buenos Aires, mas pode ser vista na peça “Elza e Fred — O amor não tem idade”, em cartaz no Teatro das Artes. No palco da vida, entretanto, outros muitos exemplos de amor na terceira idade transitam diariamente pelo Rio de Janeiro. Principalmente na ruas de Copacabana. O bairro da Zona Sul é líder em número de idosos na cidade (segundo o Instituto Pereira Passos, eram 43.431 em 2010). Esse número equivale a, aproximadamente, 30% da população da Princesinha do Mar.
Dali, grupos de senhorinhas costumam fechar uma van inteira para ver ao espetáculo e, ao final, dar um feedback para a atriz Suely Franco, que estrela a montagem ao lado de Umberto Magnani.
— Elas sempre me falam que, depois que de ver a peça, tomam coragem de partir para o ataque — entrega a atriz.
Tomado pelo clima do espetáculo, O GLOBO-Zona Sul foi atrás de histórias de amor que, como a de Elza e Fred, renderiam um novo espetáculo.
UM AMOR DEIXADO PELA IRMÃ
À meia-noite do dia 31 de dezembro de 2000, Selene Maria de Araujo Mattos pediu com todas as suas forças para arrumar um namorado que pudesse apresentar para a família. Até então, ela nunca encontrara alguém com quem quisesse arriscar um relacionamento sério. Dois meses depois, recebeu uma proposta inusitada.
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