Implante faz bebê ouvir pela 1ª vez aos 8 meses
Graças a ouvido biônico bilateral, criança terá a chance a falar como qualquer outra
Uma semana depois de completar 8 meses de vida, o bebê Diego Martins da Silva ouviu pela primeira vez. Ele nasceu com deficiência auditiva bilateral, mas terá a chance de aprender a falar como qualquer criança graças a uma cirurgia para implantação de ouvidos biônicos. O chamado implante coclear foi ativado em Diego no último dia 12 – foi colocado há cerca de um mês.
Os primeiros sons que ele escutou foram abafados para não assustá-lo, e seu cérebro ainda não sabe reconhecê-los. Mas, com o tempo e muita terapia fonoaudiológica, Diego conseguirá ouvir normalmente.
“Quanto mais cedo se faz o implante, mais cedo a área do cérebro responsável pela memória auditiva é estimulada e melhores são os resultados. Nessa idade, um mês faz muita diferença”, explica o médico Arthur Castilho, responsável pela operação.
Diego foi uma das crianças mais novas do País a serem submetidas à cirurgia nos dois ouvidos. Como nasceu em um hospital particular e o convênio médico cobriu o parto, o bebê passou pela triagem auditiva neonatal – ou teste da orelhinha. O exame ainda não está acessível à maioria das crianças que nascem no Sistema Único de Saúde (SUS).
Mas, mesmo com o diagnóstico precoce, seus pais ainda tiveram de enfrentar uma batalha judicial contra o plano de saúde. A operação foi feita sob liminar e, se demorasse mais alguns meses, a família talvez não obtivesse a decisão favorável. Isso porque a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deve publicar em junho novas diretrizes que limitam a cobertura dos convênios à colocação de apenas uma prótese para crianças a partir de 6 meses de idade.
A regulamentação até agora não especificava nem a idade nem se a cobertura incluía uma ou duas próteses. A maioria dos casos acabava sendo resolvida na Justiça. “Fizemos essa diretriz para racionalizar o uso. Com o mesmo recurso você favorece duas crianças e com uma prótese ela já consegue desenvolver a linguagem. O ganho que se tem com o implante bilateral não compensa o custo. Esse critério é o mesmo adotado no SUS”, diz Jorge Carvalho, gerente da ANS.
Castilho, que coordena um dos dez centros de referência em saúde auditiva do SUS existentes no País – o da Unicamp -, discorda. “A portaria do SUS que regulamenta o implante coclear tem mais de dez anos. Na época, ainda não havia estudos mostrando os benefícios da cirurgia bilateral. Estima-se um ganho de 22% na percepção auditiva quando comparado ao implante unilateral”, diz.
Fonte: http://www.estadao.com.br/
Veja:
Olá,
Meu nome é Fabiano Rufino e sou o pai do bebe em qustão se quiser mando a matéria e ai vc pode colocar uma foto real do Diego,
Esqueci de deixar o meu nome na assinatura
Fabiano Rufino
fabianorsilva@yahoo.com.br
Obrigada, Fabiano!
Enviei um email para você.
Abraços,
Vera