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Deficiência não aparente: o que você precisa saber

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Ter uma deficiência aparente já não é fácil, imagina quando essa deficiência não aparece.

Lamentavelmente a sociedade brasileira só enxerga a deficiência de uma pessoa quando essa é visível. Por exemplo, há compreensão no caso de pessoas que tem dificuldades motoras, como é o caso de usuários de cadeira de rodas, no caso de pessoas amputadas, paralisia cerebral, deficiência visual, etc. No meu caso, por exemplo, amputada de um braço, minha deficiência é visível, qualquer pessoa pode ver. Sendo assim, não tenho problemas em relação a vaga preferencial, quando pago meia entrada no cinema e por aí vai. Entretanto no caso de pessoas que tem fibromialgia, esclerose múltipla, deficiência auditiva, doença crônica e pessoas ostomizadas, estas geralmente enfrentam situações constrangedoras e humilhantes por falta de conhecimento e compreensão da sociedade. Sofrem muita discriminação.

A sociedade precisa compreender que ter uma deficiência não significa que a pessoa necessariamente terá que usar uma cadeira de rodas ou que ela precisa ser amputada. Acredito que o que contribui muito pra isso, são aqueles cartazes (ícone de um homem na cadeira de rodas) que encontramos nas filas de lugares públicos e vagas de estacionamento. E ao ver esses cartazes, normalmente as pessoas sem deficiência pensam que só mesmo cadeirantes têm esse direito. Isso precisar desmistificado.

O mesmo acontece com pessoas cardiopatas ou usuárias de próteses, que geralmente são confundidas como pessoas preguiçosas.  As pessoas não entendem que elas sentem fraqueza, fadiga e dores.

É claro que existem pessoas oportunistas, mas precisamos observar muito antes de julgar, pois ninguém tem informações o bastante para fazer um veredicto e colocar-se acima dos fatos e da verdade. Ao invés de julgar ofereça uma ajuda, um apoio… Se a pessoa realmente estiver precisando ela vai agradecer. Tente fazer isso.

Pratique também a empatia, procure se colocar no lugar do outro!

Finalizo esse artigo citando um famoso versículo bíblico:

“Não julgueis para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” (Mateus 7:1-2)

E você, já sofreu algum tipo de discriminação por ter alguma necessidade especial não aparente? Já sofreu algum comentário maldoso? Compartilhe conosco deixando aqui seu comentário.

Vera Garcia (criadora do blog Deficiente Ciente)

Assista o vídeo:

 

Veja:

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Vera Garcia

Paulista, pedagoga e blogueira. Amputada do membro superior direito devido a um acidente na infância.

82 thoughts on “Deficiência não aparente: o que você precisa saber

  • Li Bomfim

    No tocante a deficiência não aparente,acho importante acrescentar pessoas,crianças jovens com deficiência mental grave. Tenho uma filha de 14 anos porém com idade cognitiva de 3,e aparência “perfeita”,já sofri muita descriminação em ônibus, vagas de deficientes físicos por conta desta condição.

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    • Renato Freire

      Olá! Tenho ATQ Bilateral.
      Tenho 1,90 de altura, na verdade o que mais me constrange é ter que negar certo a tipos de ajuda quando sou solicitado ou quando eu deveria ir sem ser, como por exemplo ajudar carregar um cadeirante pra dentro de um ônibus ou situações semelhantes.

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      • Gislaine dias

        Tbm tenho ATQ D e sempre passo por constrangimento no onibus quando uso os assentos preferenciais , sempre alguém já vem pedindo pra mim levanta pq to ocupando banco doa idosos etc …. É difícil todo dia a mesma situação

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    • David Daniel Rodrigues

      Olá, meu nome é David,infelizmente eu sofro por te uma deficiência,não aparente.. a minha deficiência é intelectual leve Cid:70quem olha pra mim não vê nada, até que superei,bastante minha limitação na escola, empregos, mais já sofri muito preconceito nas empresas ,por não parecer, já fui tachado, de todo o tipo de discriminação,me chamavam especial, doidinho, mesmo eu fazendo minha função correta isso era só pela fato de eu entrar como pcd. já sofri de mais por isso e sofro quando eu estou trancado no meu quarto as lembranças, me machuca de mais sabem as pessoas não entendem cada tipo de deficiência têm um gral,acham que agente vivem no mundo da lua,tratam agente como crianças,literalmente incapacitados, más não é isso temos, nossas capacidade,como, qualquer pessoa comum e também limitações como uma pessoa normal.hoje sou casado,tenho um filho.lindo de 7 anos que eu cuide, eu batalhei pra vestir,sua roupa,e alimentado sabem falam pra mim parabéns David seu filho é muito, educado, graças a meu bom Deus, ele meu deu essa força , porque se fosse pelo homem, eu estava derramado nas minhas frustrações do passado minha infância for marcada de muitos sofrimentos, mais estou de pé graças ao meu bom Deus é a fé se fosse pra contar toda minha história daria um filme kkkkkkkkk O melhor dessas história é que eu estou de pé ??

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  • Gisele da Silva Knopik

    Nossa esse artigo foi um dos melhores que ja li, parabéns. Tenho 25 anos e possuo artrite reumatóide e fibromialgia, por ter uma doença não visível ja passei e ainda passo por dificuldades. Não consigo liberação para bilhete especial, mesmo ja tendo perdido a força das mãos e joelhos, passo por grandes apuros em transportes públicos. Não quero o bilhete pela gratuidade mas pela opção de poder sentar, acessar os elevadores, pois subir escadas é uma tortura. Não consigo emprego a quase 1 ano. As vagas comuns não me aceitam por ter uma doença e as de cota não me aceitam por não ser uma deficiência visível. Não passo pela aprovação no auxílio doença por que ainda sou nova e minha doença ainda não me incapacitou, eu posso trabalhar mas por vaga de cota por ter algumas limitações, mas não estão me aceitando como dito anteriormente. Fora as críticas recebidas de pessoas que acham que é frescura, manha ou preguiça. O que mais quero é voltar a trabalhar e seguir uma vida normal, mas a sociedade não tem me deixado fazer isso.

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    • Praticamente minha história, porém com Síndrome de Ehlers-Danlos e 31 anos. Não consigo trabalhar formalmente desde os 28.
      A sociedade nos coloca no limbo!

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      • Vitória

        Voce fez bastante fisioterapia na infancia?

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    • Leka Moura

      Olá Gisele, você tem o laudo com o CID da deficiência? É importante ter esse laudo e com o enquadramento não tem porque não te aceitarem no trabalho, já que você está em quadrada em cotas, mesmo não sendo aparente, muitas empresas até dão preferência para pessoas com deficiência leve ou não aparente. Não desanime. Boa sorte, cuide-se.
      um forte abraço.

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    • Rafael

      Tenho um doença não diagnósticada a 10 anos meu corpo está recusando os ossos, isso não é aparente, e sou tratado do mesmo modo que você.
      Tem hora que dá vontade de morrer logo e acabar com isso de uma vez !!!!

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      • Anderson Luiz Ferraz

        Sou estomizado e quando estaciono meu carro na vaga exclusiva, coloco o cartão de autorização tudo correto.
        O problema é que na hora que vou sair ou entrar no carro, acontece vez ou outra de passar alguma pessoa e fazer piadinhas e até mesmo querer discutir, me chamando de oportunista e outros adjetivos.
        Geralmente não discuto para não prolongar a confusão

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    • Adriana

      Olá Gisele, tbm tenho artrite reumatóide e fibromialgia e possuo bilhete especial e trabalho pela lei de cotas… Peça ao seu médico exame anti-ccp é a prova dos nove pra comprovar os dois CIDS… Espero ajudar. Fiquem com Deus

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    • Luciana França

      Tenho dois filhos com distrofia miotonica .29 e 27 anos (fraqueza muscular)com cambras e dores nas pernas . Eu figo indignada pois meu filho casula acha que estou mimando os mais velhos.eles não conseguiram o loas e estou tentando médicos que possam liberar eles pra trabalhar pois até hoje não consegui mais não vou desistir !

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    • Queli Cá

      Oi! Sua perda de forças na mão e no joelho, que até pode se estender para as pernas, pode ser tetraparesia. Procure um neurologista para fazer um exame clínico que mede sua força e capacidade. Se tiver a tetraparesia ele pode te dar um laudo e aí você terá todos os direitos de um deficiente físico, incluindo gratuidade e acesso a vagas em concursos e universidades.
      Tenho Miastenia Grave e acabei desenvolvendo a tetraparesia devido a Miastenia. Já na minha idade adulta começou cair objetos das minhas mãos, perder força para pegar e empurrar objetos, cair, falta força para subir escadas, montanhas e ter quedas.

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  • Renata

    Renata De Souza Fagundes Se eu já sofri discriminação por ter deficiência não aparente? SIM, infelizmente sim. Tenho Miastenia Gravis, portanto tenho tetraparesia. Sofri e sofro, estou atualmente afastada do meu trabalho por desenvolver algum problema psicológico/psiquiátrico, algo entre estresse pós-traumático ou síndrome do pânico (ainda não foi diagnosticado),por ter sofrido assédio moral, por ter me forçado a render o mesmo que uma pessoa saudável e recusado o laudo do meu neurologista. E houve o caso do DETRAN, onde o “perito” me disse que só me concederia a CNH especial se eu aparecesse sem uma parte de uma perna ou de um braço. Tá bom ou querem mais?

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    • Liliany

      Também tenho miastenia e confesso que é muito difícil das pessoas respeitarem. Já aprendi a viver sem me importar. Mas o dia a dia está casa vez mais cansativo exaustivo no trabalho.

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    • Queli Cá

      É lamentável,as a maioria dos médicos e peritos desconhecem a Miastenia Grave. Infelizmente é uma doença rara! Sofremos muito e até tratamento é complicado conseguir

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    • Edson

      Também sou portador de MG, mas sem tetraparesia (aparentemente). Atualmente ela está controlada com o uso de Mestinon e Prednisona, mas quando estava “descompensada”, meus sintomas eram diplopia e ptose.
      Tentei ser enquadrado como PCD na empresa onde trabalho, mas por estar assintomático no momento do pedido, tive o enquadramento negado. O Médico do trabalho me disse que só poderia me enquadrar se meu caso fosse considerado grave.
      Como sabemos posso passar de assintomático a totalmente sintomático sem aviso prévio e vir trabalhar sozinho, a 70km de casa é uma loteria que enfrento sempre, sem saber se vou ter condições de dirigir e voltar pra casa em segurança.

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  • Evelyn Carli

    Tenho Pé torto congênito. Tenho amigos que só perceberam a minha deficiência meses depois de me conhecer. Sofro diariamente, principalmente, em ônibus coletivo. Sempre peço lugar devido às dores, e as pessoas me olham “torto”, reclamam, questionam…. enfim, sempre duvidam e algumas vezes não cedem o lugar. Tbm tem cara feia quando estaciono em vaga preferencial ou até mesmo na fila. No banco a atendente do caixa já chegou a me perguntar se eu estava gestante pq eu estava na fila preferencial, respondi em alto e bom tom: NÃO ESTOU GESTANTE! SOU DEFICIENTE!

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    • Marcelo

      Pessoal nem imagino o que é estar na pele de vocês este artigo tem me ajudado a enxergar o outro lado da moeda, trabalho na CPTM em uma estação de grande porte e temos todos os dias um embarque preferencial, que na minha opinião é o lugar mais estressante para se trabalhar, pois vivemos em uma sociedade completamente perdida moralmente, gostaríamos muito de crer que todos que se apresentam na fila preferencial, realmente o são, mas a realidade é diferente, então se também tiverem empatia com os atendentes, com apenas algumas palavras gentis a maioria entenderá que vocês não estão querendo levar vantagem.

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      • Kátia oscalis profitti

        Bom dia a todos!
        Minha filha tem uma deficiência mental leve e sofremos discriminação muitas vezes até desconfiam que seja oportunismo, mas seguimos nosso caminho de cabeça erguida, buscando os nossos direitos e tentando conscientizar as pessoas já que somos um grupo especial mas passado totalmente desapercebido pela grande maioria das pessoas
        Acho importantíssimo haver uma mudançanas placas de sinalização e de mais artigos como esse
        Sejam fortes!

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  • Marcelo Krause de Matos

    Eu tenho mobilidade reduzida por ter 2 próteses na mesma perna, além de ter lesão de plexo, e ser muito jovem (25 anos). Todas as vezes que uso da vaga preferencial sou crucificado pelo olhar de quem me olha e não entende que deficiente não é só o cadeirante.

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  • quero interagir com todos que quiserem conversar comigo,sou deficiente porem não aparente!sofro com essa condição e as vezes tenho vergonha de pedir os meus direitos…

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  • Rose Honorato

    Meu filho tem Autismo leve (Sindrome de Asperger). Sou criticada todos os dias. Enfrento olhares de reprovação em cada lugar que vamos.
    Dizem que ele não tem nada. É só uma criança mimada.
    Falando sério….adoraria que fosse apenas isso. É muito mais fácil rever minha forma de educar do que mudar a condição dele. Autismo não tem cura.
    Da próxima vez que vir alguém com uma criança agindo de forma inconveniente ou inapropriada para o lugar, tente não julgar. Já é bastante desafiador para os pais. Sobretudo para a mãe. Sejam gentis.

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    • jacyralima@yahoo.com.br

      Minha neta tbm é autista. Eu acabei com estas atitudes qdo passamos a distribuir pirulitos de coração, com uma frase anexada ” seja compreensivo sou autista, não sou mal educada”. As pessoas se desarmam e pedem Desculpas. E ela fica feliz, sorri e manda Beijos.

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  • O povo Brasileiro tem muito o que aprender sobre respeitar o próximo, pois infelizmente a cultura que prevalece aqui e a cultura se eu estou bem que se dane o resto, sou PCD eu também tenho pé torto congênito e sei como e amiga Evelyn Carli.
    O problema do Brasil e cultural a falta de respeito e a ignorância esta emprenhada desde sempre, vai colocar na cabeça desta pessoa que não tem este conhecimento que existe vários tipos de deficiência.
    Moramos em um pais que tem que ter lugar reservado obrigado por lei, se fosse pessoas educadas simplesmente o ato de entrar uma pessoa que necessita de uma preferência naturalmente por educação ele já cederia o lugar, aqui pelo contrário eles sentam e se você for falar e perigoso ser acedido ainda.
    Não acredito infelizmente em uma melhora…vai ter que mudar muit para isto acontecer.

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  • De vez em quando, mesmo que eu não queira sou obrigada a me deitar pois os cansaço é tanto que até Caio pro lado e as pessoas quando me vêem assim dizem que sou preguiçosa e não quero é me mexer pra nada

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  • RENATA CRISTINA FERNANDOb

    Eu tbm tenho uma deficiencia q é visível apenas quando eu estou em movimento, pois minha deficiência é nos membros inferiores, onde existe uma diferença de 4 cm de uma perna para a outra. Mas se estou parada em uma fila, as pessoas não percebem a deficiência. Já houve situações em que o caixa me pgtou pq estou na fila preferencial, em outra o caixa ficava olhando pra mim na fila o tempo todo, e chamou uma outra funcionária do supermercado, e de repente, começaram a falar no microfone, prezados senhores, os caixas tal, tal, e tal, são reservados apenas pars gestantes, lactantes, idosos acima de 60 anos, deficientes e etc. Naquele dia eu e tantas outras pessoas que estavam acompanhando idosos na fila ou até pessoas em mesma situação que eu, ficamos irritados e indignados. Isso é a causa da falta de preparo e de uma cultura de respeito e bom senso, que hj não existe mais.

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  • Stella katayama

    SOU DEFICIENTE … QUERO DIZER NÃO SEI SE SOU ???!!! …sou surda unilateral do lado esquerdo total … mas infelizmente passo pelo mesmo problema … ninguém entende… Quando falo pra repetir a frase as pessoas acham que não presto atenção ..simplesmente não ouvi … então quando conto da minha dificuldade ..ficam com cara de que estou inventando …pois não aparento nada de problema …pois sou uma pessoa alegre e feliz … mesmo com a dificuldade de não me enquadrar em nenhum grupo … nem normal …nem deficiente. … mas a luta continua … e um dia terei o meus direitos !!!….

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  • Sim…meu filho tem hemiparesia e quando utilizo vaga de deficiente as pessoas ficam nos olhando…isso é péssimo

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  • Edvaldo José Sant Anna

    Ótimo texto, fico triste com a quantidade de pessoas em situações semelhantes. Certo dia eu passei por essa situação descendo de meu carro num supermercado. Um casal me apontou e disse para a filha adolescente que eu era um mal exemplo por usar a vaga especial sem precisar. Meu filho de dez anos estava comigo e me perguntou porque eu não respondia. Eu sorri delicadamente para meu filho e disse “Aquele pai tenta ensinar algo para a filha dele. Eu prefiro te ensinar a respeitar a ignorância, afinal eu teria que abaixar minhas calças para ele ver minha deficiência. Hoje você aprendeu como não devemos julgar sem conhecer o outro.” espero que aquele casal tenha consegui ouvir minha fala.

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  • Meu nome e Thiago, tenho 26 anos, tenho Sindrome de Asperger, que um tipo de Transtorno do Espectro Autista de alto funcionamento, sendo que eu curso faculdade publica em tecnologo em gestao de turismo, sendo que eu ja fui vitima de piadinhas, sendo que ja me chamaram de “doente”, “maluco”, “retardado” e “louco”, tenho tratamento as vezes diferente dos outros jovens da minha idade, me tratando as vezes como se eu tivesse mente de crianca, o que nao e verdade, sendo que eu ja sou um rapaz independente, maduro emocionalmente, nao tenho medo da responsabilidade, me sinto dono de mim mesmo, e tenho muito amor a vida. viajo sozinho ate para fora do meu estado que e o RJ, como pra SP e MG, sendo que eu ja penso em casar, ter filhos, mas eu ainda estou esperando no tempo de Deus aparecer a mulher da minha vida. Sou um rapaz feliz, porque eu tenho Deus na minha vida, e sou titular de direitos como passe livre nos transportes coletivos municipal, intermunicipal e interestadual, meia-entrada em estabelecimentos de cultura, diversao e lazer, gratuidade nos estadios, ginasios esportivos e parques nauticos no estado do RJ, cota em concursos publicos da uniao, dos estados, do distrito federal e dos municipios, cota em certas universidades e escolas tecnicas, sou capaz de exercer qualquer profissao, inclusive aquelas que exigem aptidao plena do trabalhador, sendo que a unica coisa que me aborrece e ser discriminado, sendo que eu gosto de ser tratado como qualquer outro jovem da minha idade(26 anos), sendo que eu ja pensei ate em ir a delegacia para registrar queixa por discriminacao ou preconceito, sendo que o Artigo 88 da Lei Brasileira de Inclusao criminalizou a discriminacao contra pessoas com deficiencia, com pena de 1 a 3 anos e multa, e alem disso o Artigo 140, §3° do Codigo Penal Brasileiro criminaliza a injuria qualificada por preconceito de raca, cor, etnia, religiao, origem ou a condicao de idoso ou de pessoa com deficiencia com pena tambem de 1 a 3 anos de prisao, mas eu nao faco isso porque eu sou um rapaz de Deus e eu como catolico eu sou misericordioso e perdoo com a forca de Deus, porque eu quero ter minha alma salva, mas eu nao suporto ser desrespeitado e tratado como gente de segunda categoria, porque eu sou ser-humano a imagem e semelhanca de Deus, e sou muuuuito felizzzzzzz!

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  • Bruno Almeida de Souza

    Olá, boa noite a todos, pra mim é bem difícil, sou deficiente visual(Monocular), possuo apenas uma visão, e nessa única visão enxergo muito pouco, sofro muitos preconceitos de pessoas que acham que eu sou mentiroso, mas ando com minha carteirinha de deficiente, enfim possuo um grupo no WhatsApp que trata sobre os direitos de todos os deficientes, quem quiser participar é só me chamar no WhatsApp meu nome é Bruno 27-9.9600-6461.

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  • Karine Rocha

    Sofro todo dia essa discriminação. Tenho um filho de 5 anos, mas com tamanho de 8, que é autista. Ele não mantem o equilíbrio no ônibus, então espero muito tempo para conseguirmos pegar m ônibus que tenha lugar disponível, já q as pessoas não disponibilizam o lugar mesmo mostrando a carteirinha. Os idosos então, são os mais ofensivos. Já cheguei a ser xingada pq não fiz meu filho dar o lugar. Falei que meu filho só sairia dali quando chegasse nosso destino e q iria acionar a polícia se a idosa continuasse a me ofender. É muita humilhação…

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  • Rosilene

    Nao tenho o braço esquerdo devido a um câncer porem mesmo sendo aparente passo por muitos apuros em transportes,fila,assentos E restaurantes,tenho todas as “intis” no braço direito e agora pra ajudar apareceu algumas hernias nem por isso não consegui aux doença ou aposentar …E não tenho nenhuma acessibilidade para minha deficiência no meu local de trabalho, só enxergam cadeirantes e me sinto que estou só para preencher uma simples cota…

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  • Sonia Regina Soares

    Tbem passo por isso, tenho deficiência na mão direita, quase não dá para perceber, sofri acidente qdo criança,não tenho sensibilidade na mão e minha mão é mão de garra, assim esta no laudo, porém fico constrangida em pedir p sentar no lugar q é reservado no ônibus, nas filas, as pessoas ficam olhando, como se eu tivesse sendo oportunista, fico c raiva e c vergonha, p não fikr passando por constrangimento, prefiro não entrar nas filas preferências, e nem sentar em banco reservados….horrível!!!

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  • Marcela

    Tenho deficiência congênita nos dois pés porém com sapato fechado ninguém nota pois fui muito bem operada quando eu tinha 5 anos e agora com 32 ja me adaptei por completo, tirando a parte de não aguentar ficar muito tempo em pé.
    Nos ônibus jamais sento no preferencial pra evitar escândalos e em filas SÓ passo na frente em casos de super pressa e de filas de horas e com o passe na mão pra todos verem, mas barcas também vou com o passe levantado.

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  • Carla Alessandra

    Eu tenho artrodese de cervical é uma placa no fêmur com 14 parafusos. Se bem meu marido acha q sou deficiente eu já desisti dos demais.

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  • Katia

    Já passei várias vezes por este constragimento. Na semana passada pensei em escrever um texto e este pos’t representa tudo que penso. Sofri síndrome compartimental e passei por 20 procedimentos cirúrgicos para voltar a andar, tenho o pé com artrodese(travado) neuropatia periférica o que já explica dores crônicas 24 horas por dia , deficit motoR e sensitivo. E na semana passada estacionei na vaga preferencial porque tenho o cartão defis no carro autorizado pelo detran e uma pessoa veio brigar , fez um escândalo comigo…..eu cheguei ao ponto de mostrar as inúmeras cicatrizes que tenho nas pernas , nos pés de tão nervosa. Desde então comecei a pensar sobre este tema ….porque a deficiência precisa ser aparente , já não basta tê -lá.

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  • Lucas

    Frequentemente acontece comigo no ônibus. Tenho hemiparesia devido a um acidente vascular isquêmico. Tenho cartão de transporte passe livre, tenho que ficar junto aos idosos. Quando não são os idosos me chamando de vagabundo, são as outras pessoas me criticando e me ofendendo por não ceder meu lugar.

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  • Eliane

    Sou deficiente não aparente, parabenizo você pelo artigo. É muito difícil porque a maioria das pessoas vê a aparência. Precisamos de divulgação da deficiência não aparente, para um melhor esclarecimento um novo olhar. Deus te abençoe.

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  • Edson da silva

    Eu tenho prótese na coluna cervical por conta de um acidente de moto e perdi o movimento motor do ombro direito sou novo tenho 35 anos e sou descriminado em todos lugares me olham torto qnd mostro a carteirinha de deficiente ficam até sem graça mas é constrangedor acharem q deficiente e ter uma cadeira de roda ou não tem um membro o povo brasileiro e leigos no meu ver respeitar e observa antes de julgar seria correto então não julguem para não ser julgado e vou lutar até o fim pelos meus direitos ser novo não é ser preguiçoso como escuto qnd estou na cadeira preferencial então fica a dica respeitao para ser respeitado ninguém sabe se um dia poderá estar no nosso lugar Brasil acorda vamos respeitar

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    • Márcio

      Bom dia,

      eu tenho visão monocular e esclerose múltipla – falta de equilibrio.
      Passo muita dificuldade nas filas. Como vc fez a carteirinha de deficiente?

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  • cida

    Olá eu sou deficiente visual eu tenho descolamento de retina total infelizmente não vejo nada mais tenho que usar óculos escuros todos os dias pois meus olhos são perfeitos e não aparenta problemas e eu por ser uma pessoa totalmente independente as pessoas me fala cada coisa só consigo ficar de boa quando estou de óculos,tem pessoas que me chama de mentirosa de fingida e muito mais, as pessoas não tem noção qual é o sofrimento que passo eu era uma pessoa sem problema nenhum e e derepente tenho um problema desse tenho depressão e tento refazer minha vida então gostaria que respeitasse.

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  • RICARDO SANTIAGO DA SILVA RANGEL

    Tenho 35 anos e fui diagnosticado com miastenia graves aos 7 anos. Sempre sofri preconceitos, piadinhas e até agredido quando mais novo.
    Quando jovem tbm e agora q sou adulto, tenho q enfrentar os olhares quando paro na vaga preferencial e quando pego fila de prioridade. Já teve vez q tive q chamar o gerente do local para me explicar.

    A miastenia não é do tipo q se nota só olhando. Cruel

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  • Fernando Celso Santos Moreno De Souza

    Tenho deficiência auditiva profunda. Mas consigo falar e ler os lábios.
    Mas no dia a dia no trabalho o pessoal esquece disto e em certas ocasiões me tratam como uma pessoa que não tenho atenção.
    Se eles soubessem o esforço que faço diariamente para me comunicar, nunca pensariam isto.

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    • Fran

      Oi Fernando. Passo também por essa situação. Sou deficiente auditiva unilateral.
      No trabalho algumas colegas me chamam de sardinha e não querem repetir o que eu não ouvi.

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  • Vania Ruiz

    Meu filho tem autismo é um atraso mental significante, mas quando pequeno parecia como outra criança qualquer, e sofri bastante naquela época. Achavam que ele era mal educado quando tinha certos comportamentos. Hoje está com 17, e quando fala ou caminha a deficiência fica evidente. Por ser um autista atípico é muito comunicativo, conversa com todos, e é bastante aceito pelas pessoas. Não sei o que me aguarda na sua vida adulta..

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  • Fran

    Oi Fernando. Passo também por essa situação. Sou deficiente auditiva unilateral.
    No trabalho algumas colegas me chamam de surdinha e não querem repetir o que eu não ouvi.

    Resposta
  • Gilcer Alves

    Oi! sou deficiente auditivo bi-lateral e, portanto, tenho uma ideia do que é sofrer discriminação em um país de pessoas hipócritas. A diferença é que eu não abro mão de brigar pelos meus direitos, e estou, sempre, disposto a brigar por eles, sem constrangimento algum. Não encaro fila prioritária. Mas, exijo ser atendido em qualquer fila, logo que, qualquer “normal” seja atendido. Caso contrário, aciono a polícia e solicito que o caso seja encaminhado a delegacia para as providências cabíveis, tudo dentro dos trâmites legais.

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  • Gilza de Araujo Valadares

    Boa noite! Sou deficiente não aparente tambem. Hoje pela primeira vez tive meu constrangimento! Perdi meu dedo indicador mão esquerda, restanto apenas uma falange onde bate em tudo, doe muito, lateja bastante principalmente quando ando…pois assim o sangue circula e a dor começa…fui em uma fila preferencial…pois não tenho vergonha! E nem quero muito mesmo aproveitar disso pra me beneficiar! Mas acho que depois de ficar 1 ano aguardando o inss me pagar ate hoje o auxilio doença…mudei de emprego pois nao consigo pegar peso…minha mao lateja 24 horas…no meu caso sao sequelas da amputação traumatica. Eu quase apanhei na fila da loterica! Respondi pra uma fila inteira que nao devia ter que mostrar laudo a eles e que sim ao caixa caso ele solicitasse! Diante disso respondi que eu ate mostrava a outras pessoas mas que chamaria a policia pra registrar! Gente que constrangimento passei e enfim mostrei ao caixa que disse a senhora pode sim utilizar a fila…e com isso o FDP que fez a bagunca toda foi atendido ao lado e calou a boca…eu fiquei sem reação…quase apanhei gelava de cima em baixa..mas não chamei a seguranca do shooping pois tive medo…de ser linxada ali…as pessoas pouco importam se vc consegue ou nao lavar um copo sem sentir dor…ou ate mesmo andar com a mao latejando…ou ate mesmo parada…Sociedade hipocrita…mas eu não abro mão dos meus direitos e essa mao atrofiada sem forças e cheia de limites é uma deficiencia e da proxima vez vou tomar medidas judiciais seja com quem for! Destesto essas figuras de deficientes em cadeiras de rodas…pois isso faz com que a sociedade nao nos respeite…com nossas limitações…respeito a todos…mas o que queria mesmo era meu dedo normal…poder usar minha mão como antes! Sem bater e sem dor… CID 68.1 essa é minha realidade

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  • Vitoria

    Ola! Tenho 23 anos sofri um acidente de moto onde eu fiquei com sequelas no joelho. Meu joelho não dobra totalmente devo ter 40 graus de flexão apenas. Eu nao sei ao certo se me encaixo numa deficiência, mas muitas pessoas me dizem q sim! Tenho dificuldade em subir e descer escadas, andar ou ficar em pé por muito tempo dói e cansa mais q o normal. Gostaria de saber se eu me encaixo para PCD, e se sim como eu faco para provar isso. Na condição q eu me encontro esta dificil de arrumar emprego, o inss alega q eu ja posso voltar a trabalhar mesmo o meu médico dizendo q eu preciso fazer outra cirurgia .. se alguem puder me ajudar me indicando oq fazer, serei muito grata !

    Resposta
  • Isabel Alves Viana Pereira

    Quando estou parada ou sentada, minha deficiência não aparece, so quando ando. Sofro constrangimento nos metrô e ônibus do Rio quando estou sentada!! As pessoas me olhão e pedem pra eu levantar que estou errada ( chorando no momento). É difícil gente, passar por isso! Me traz uma dor muito grande! Eu n quero ter que cada momento desses, ter que ficar falando e me explicando que sou deficiente! Também tenho doença crônica nos ossos. Passei a só sentar em lugar para pessoas ” normais”. Quando isso acontece, FICO MUITO MAU!!

    PARABÉNS PELAS PÁGINAS!

    Resposta
    • Obrigada Isabel!
      Infelizmente esse é o sentimento de muitas pessoas. E lamentavelmente vivemos numa sociedade muito hipócrita.
      Abraços!

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      • Gildeny

        Eu; Gildeny Lopes sou Pcd sofri um acidente de moto último ano da faculdade demorei 08 anos para me aceitar minhas limitações; foi muito duro eu me aceita nessa nova realidade. Fui testar essa realidade cruel preconceito pré julgamento sendo assim no Passei concurso Do sistema penitenciária do estado Mato Grosso. Minha penitência desse mundo cruel condenação ser pcd uma realidade ninguém queria ser Pcd todos dias tenho assedio moral;preconceito °orar todos dias para aguentar essa realidade além de todos a consequência dores sequelas do acidente a pior dor ser humano ter preconceito da limitações ..

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        • Imagino o sofrimento que você passou e pelo preconceito que ainda passa Gildeny.Como você bem disse temos que orar todos os dias. Com a vinda da pandemia o ser humano ao invés de melhorar parece que se tornou mais egoísta e menos tolerante. Um abraço.

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  • Iracema campos Sodré

    Uma vez uma senhora muito elegante e ate de sandalia de salto alto tentou me expulsar do banco da frente do ônibus o de estava sentada de acompanhante do meu filho que é autista e cego , mas não aparentava , pelo contrario ele tinha uma aparência muito bonita com o cabelo muito cacheado e dourado . O pior é que ela dizia o tempo todo que os 84 anos dela dava direito dela escolher aonde sentar , mesmo estando só nós 3 emais dois motorista que estava largando o serviço e um deles acabou perdendo a paciência com ela e sederam o lugar deles pra dizendo que se o problema dela era sentar na frente ela podia ficar com o lugar deles que não fazia diferença pra eles mas que nos nao iriamos ceder o lugar pra ela porque tinhamos tanto direito quanto ela . Quando ela percebeu que ele era deficiente ficou toda sem graça mas não pediu desculpas.

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  • Lilia Dutra

    Olá, passei por uma mastectomia total com reconstrução de mama, também foi feito parcial de axila, tenho laudos médicos que me garantem o direito de uso de vagas especiais por não poder pegar peso ou movimento brusco com o braço esquerdo, corro um risco real de desenvolver um linfodema e tudo o que de prejudicial ele trás, minha deficiência não é aparente e sofro muito preconceito em filas de supermercado( uma vez que passo a compra bem devagar e com apenas a mão direita…quando solicito ajuda então aff teve uma caixa que até fungou…) respeito as vagas e sempre que tenho oportunidade de colocar em outra”normal” mas que próximo a entrada/saída dos locais que frequento, mas quando fasso uso das vagas “especiais” noto e muitas vezes vejo as pessoas me olharem dos pés a cabeça procurando algo que justifique, isso mesmo usando o cartão pra vaga… Já é triste passar por tudo que passei e quando penso que acabou sempre tem situações que me expõe novamente as minhas dores… Mas estou fazendo das minhas tristezas risos e booora viver!!??

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  • Andreza

    Sim, e é lamentável viver em um mundo que a gente faz tudo pra ter uma vida quase normal, mas por falta de conhecimento ou até por alguns que conhece, mas ver a gente com um sorriso no rosto e dizem que não temos nada…eu particulamente sofro muito com isso, tento desfaçar minhad tristezas, mas no meu quarto as lágrimas caem…tenho artrose crônica pós traumatica severa, e outros problemas crônicos…mas a vida segue, e vou vencer?

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  • Eda Maria Magdalena

    Olá,aparento ser saudável e sem nenhum problema. Sofro discriminação,ao menos uma vez na semana. Nasci com Síndrome do Desfiladeiro Clavicular Bilateral. Consegui um diagnóstico correto e pude operar com mais de 50 anos. Muitos anos de dor, sofrimento e humilhações. Mas nunca desisto,tenho personalidade forte e sigo em frente sempre,apesar de pessoas da família ridicularizar em a minha deficiência.

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  • Jucilande M Lopes

    Meu filho tem autismo e o preconceito é constante. Sempre passo por constrangimentos, principalmente quando uso o direito dele de prioridade.

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  • Luciane

    Sou portadora de uma deficiência física não muito aparente, pois só quando eu pego alguma objeto as pessoas observam que tenho um problema no braço. E mesmo assim ainda tem gente que fala que essa pequena ” limitacao” pra eles não deve ser considerada uma deficiência e que estou me aproveitando pra tirar a vaga de emprego de outras pessoas. Isso machuca, pois não pedi pra nascer deficiente.

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  • Adriana Ap Lopes

    Deveria ter uma carteirinha, assinada pelo médico especialista, atestando o problema.

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  • Elisabete

    Eu acho que deveria ter algo uma carteirinha que poderíamos esfregar na cara das pessoas ingnorantes pois é constrangedor quando escutamos comentários tipo(deste jeito ate eu sou deficiente)vão pela aparencia tenho 6 parafusos na coluna lombar há 13 anos com dor cronica

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  • Diego de Paula

    Em minha cidade diz que tem uma lei que deficiente não paga em eventos culturais fui no rodeio a pessoa me falou cade o cadeirante mas tenho hemeparesia esquerda e ando mancando tive que chamar a policia.

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  • Cinthia

    Sou deficiente visual monucular e já fui questionada varias vezes por estar na fila preferencial. Tenho cartão de estacionamento preferencial tirado no Detran com todos os laudos. Já nem ligo mais se me olham desconfiados.

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  • Max Sandro Santos Coelho

    Em 2003 sofri uma amputação traumática de 4 dedos e meio do pé esquerdo!
    Desde 2007 trabalho pela lei de cotas, mas no transporte, filas de bancos, estacionamentos já me olharam atravessado.
    Sou conhecedor dos meus direitos e deveres, muitas vezes alguns idosos me veem sentado nos assentos preferenciais e por ser um homem de 1,78mt, 110k, 41 anos, já chegaram a falar sai daí que este banco é meu. Não me importo de ceder lugar para quem precise mais do que eu, mas se a pessoa tentar ser arrogante eu exerço um direito que também é meu é permaneço sentado, independente das caras feias de uns ou outros. E se alguém mesmo assim vem reclamar, mostro meu bilhete especial, que me concede o direito de permanecer no assento reservado!

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  • Giovanna P

    Bom dia, convivo com isso diariamente principalmente nas filas preferências e nos acentos dos ônibus. Tenho uma deficiência na mão não tenho o movimento completo do membro e também não tenho força e como sinto dor não posso apoiar ou segurar como uma pessoa normal, desenvolvi uma depressão muito forte graças a isso entre outros coisas.
    Também tenho dislexia e déficit de atenção ? desculpe os erros de português.

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  • Otavio Luiz

    Cansei de bater boca com gente que que aparentemente não tem deficiencia e usa as vagas especiais. antigamente quem comprava carro com isenção eram as pessoas que usam cadeira de rodas e amputados, hoje, qualquer dor no joelho ou nas costas a pessoa consegue a habilitação especial. Numa simples visita a qualquer shopping todas as vagas estão ocupadas pelas pessoas que tem uma deficiencia não aparente que conseguem andar o shopping inteiro sem problemas. Nessa eu me pergunto, quem tem mais direito, quem anda de muletas ou cadeira de rodas que de fato tem mais dificuldade ou quem não tem dificuldade aparente?

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  • RAFAEL

    Tive um acidente em 2006, no qual perdi o movimento do membro inferior direito (joelho) , tenho artrose no joelho, trabalho pela lei de cotas, tenho vários passe livres. Eu fico até com vergonha nas filas de supermercado, bancos, ônibus, devido as caras fechadas, infelizmente nós deficientes vamos sofrer muito com isso.

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  • Tania Silva

    Tenho um encutamqento na perna direita de 5cm, e por conta disso tenho o lado direito todo comprometido com Ecoliose, fibromialgia, entre outros resultados, os nervos da coluna vivem inflamados, ja fiz cirurgia do Femur, ou seja ,não sei o que e viver sem dor, por não ser uma deficiência muito aparente, as pessoas olham você como folgada se estiver sentada, eu mesmo não sento na vaga preferencial, justamente para não passar por nenhum constrangimento fico em pé no ônibus morrendo de dor. As pessoas precisam se colocar mais no lugar do outro.

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  • Cintia

    Tenho linfedema congênito na perna direita e a 8 anos prótese de joelho na mesma perna. Hoje estou com 40 anos, mas já perdi a conta de quantas vezes fui discriminada por estar em acento preferêncial. Isso pq ando com a carteira de passe especial pendurada no pescoço. A última foi no estacionamento do Ceret, o guarda ficou questionando a minha deficiência, duvidando, dizendo que eu não tinha direito de usar o estacionamento preferencial, mesmo mostrando o cartão de vaga emetido pelo Detran.
    Só Deus para nos dar paciência e força.

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  • Roberto Risso

    Tenho um filho que está com necrose óssea generalizada e sem causa definida portanto sem tratamento para solução. Tanto o INSS como a Justiça Federal negam auxilio doença ou aposentadoria para ele por estar em “perfeitas condições física”, apena no entanto toda sua estrutura óssea está necrosada já possuindo inclusive prótese no fêmur esquerdo e estando com toda junta necrosada com dores insuportáveis já se utilizando de medicação à base de morfina. Mesmo com avaliação médica de “Morte Súbita” e “Risco de Morte” não se consegue ajuda já que ele não possui condições de trabalho para sua sustentação e cuja medicação é de alto custo e nem sempre disponível. Legistas do INSS com orientação de não conceder auxilio de forma alguma acabam sendo condutores de mortes antecipadas o que é bom para o Governo que economiza matando a população em roubando o que sobra.

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  • LUCAS

    Sim. Eu tenho LESÃO NO PLEXO BRAQUIAL e sempre que estou no banco preferêncial ou entro na frente da fila da briga e mesmo depois que a pessoa vê que eu estou no preferêncial quer brigar…e até mesmo em loterica, banco ou qualquer fila que tenha a preferência tem constrangimento.

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  • Antônio Carlos

    Possuo uma deficiência não aparente!
    Possuo hiperextensão no braço esquerdo, ou seja ele vira o contrário. O mesmo braço não se fecha completamente me permitindo ir apenas até a posição de muque ,?um pouco menos que isso… Trabalho em um hospital a quase 3 anos, minha vaga é de PCD…
    Ano passado em 2019 tentei fazer um cartão de passagem e não consegui. A médica perita disse na minha cara que não daria o direito pra um PCD qualquer… Falou desse jeito! Eu fiquei muito chateado e procurei a defensoria pública pra me ajudar. Eles me fizeram ter que pegar vários laudos do SUS comprovando a minha deficiência e mesmo com o documento em mãos colocaram diversos impessilios… Acabou que no final das contas eu desisti…

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  • Tania

    Olá me chamo Tânia, eu tenho uma deficiência não muito aparente, eu tenho um encurtamento na perna de 5cm ( as pessoas só percebem s seu estiver em movimento) , por conta disso tenho Fibromialgia, Escoliose, se eu fico muito tempo na mesma posição ( filas ) minha pernas adormecem e minha coluna fica insuportável, má sse eu fico na fila preferencial, as pessoas te olham feio e para não arrumar confusão eu prefiro não ficar, a um tempo atrás eu até tinha vida social, mas se eu tiver que sair , tenho que me programar para não demorar, pois não aguento, é uma pena as pessoas serem tão pobre de espírito, e menosprezar as pessoas com algum tipo de condições especiais. Deus abençoe a todos nós.?

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  • Laura

    Os motoristas da Uber são orientados a transportar passageiros somente no banco de trás mas eu não posso porque preciso inclinar o banco pra aliviar os solavancos do carro na pista. Vários não estão permitindo que eu sente na frente mesmo eu explicando que tenho graves problemas de coluna. Já reportei à Uber e pedi orientação de como proceder e estou sendo ignorada. Queria saber a quem pedir ajuda para garantir meu direito de acessibilidade.

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  • Elisa

    Tenho Síndrome de Ehlers-Danlos, doença rara que pode comprometer (como é o meu caso) e muito a qualidade de vida da pessoa, gerando incapacidade para coisas simples como por exemplo lavar o cabelo, escrever, caminhar, ficar de pé em uma fila… além de muita dor e fadiga.
    Essa é uma doença genética que causa um erro inato no metabolismo do colágeno, comprometendo praticamente todas as estruturas do corpo, porém nada aparente.
    Eu já sofri e sofro MUITO preconceito e humilhação por não conseguir fazer as mesmas coisas que as pessoas ditas normais, ou quando tento fazer valer algum direito PcD como por exemplo usar fila preferencial. Algo que notei é que pelo fato de eu ser relativamente jovem e bonita as pessoas julgam ainda mais.

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  • Israel

    Recentemente vi um senhor furar uma fila e fiquei sem entender. Fui abordar ele, porém ele foi muito ágil e já foi colocando a documentação dele em cima da mesa dos atendentes. Tive que ser rápido, senão já era. Tive apoio de quem estava próximo a mim pois todos estava sem entender a atitude do senhor. Então fui lá e antes mesmo de eu consegui abordar chegou alguém e perguntou quem era o último da fila. Daí eu falei, por impulso: “Eu. Quer dizer, esse senhor aqui.” (aí apontei para o que furou a fila). Enquanto falei isso fui colocar meu celular para carregar e em seguida já iria abordar ele (estava pensando ainda como abordar kkkk não fazia ideia). Porém já foi tarde, o senhor se sentiu ofendido e disse que já tinha ido lá antes, que “já tinha aberto o lugar”. Daí eu ia perguntar: “mas tem alguém que possa confirmar isso?”, mas antes de perguntar uma moça que já estava lá quando eu cheguei confirmou. Daí deu como encerrado o assunto e esclareci pro pessoal que estava na fila comigo. No fim todo mundo ficou aliviado e eu levemente constrangido pq eu não soube abordar.

    Então essa é minha dúvida. Como abordar alguém que “fura” fila? Se a pessoa for deficiente, como fazer? Principalmente se for uma deficiência não visível? Entendo que pro deficiente é um problema, mas quem não é deficiente não tem como adivinhar. Não se pode esperar o inesperado dos outros. Se pensarmos assim, os oportunistas (que não são poucos) vão viver fazendo o que querem. E os deficientes serão confundidos com oportunistas. Como lidar com isso?

    Penso que seria interessante ter algum tipo de carteirinha ou crachá que a pessoa pudesse usar para dar esse “passe livre”. Afinal, se vai exercer o direito, é interessante deixar esse direito “auditável”. Imagine um motorista de carro dirigir sem habilitação? É complicado supor que a pessoa é habilitada. Pode parecer grosseiro o que estou dizendo, mas na minha família nem meu pai que é idoso gosta de usufruir do direito sem ficar de forma explícita que ele tem direito. Pois ele entende que vai induzir os outros a um mal julgamento dele, e ninguém tem culpa (ele nem parece ser idoso, tanto que ele nem se acha merecedor.. é todo atleta, etc. Enquanto quando vai fazer uso, ele já chega logo mostrando a identidade p comprovar que é idoso).

    Enfim, como lidar com isso? Se possível gostaria de respostas concretas/utilizáveis. Como dicas, etc. Pq pedir pra “ter empatia” não ajuda em nada. Pois podemos até ter, mas de nada adianta se não souber como resolver a situação.

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  • Marcia Lopes

    Eu tenho fibromialgia, artroses, doença neurodegenerativa, cisto perineural e cervicobracalgia. É muito difícil sim usar esses direitos. Penso que o desenho da pessoa na cadeira deveria ser reavaliado juntamente com a do idoso pois hoje em dia a idade não define limitação. Eu, por exemplo, tenho muito mais limitações do que muitos idosos e só tenho 50 anos.

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  • DANUSA GONÇALVES RODRIGUES FERREIRA

    Boa tarde
    Sofro de monoparesia unilateral do membro superior esquerdo, intermitente e já perdi oportunidade de trabalho pra vaga pcd pelas empresas preferirem deficientes aparentes. E no fim dá uma sensação de cansaço sabe se estar lutando sozinha, procuro por uma associação de deficientes não aparentes que se junte e lute pelos nossos direitos, que não deixam de existir só por não serem aparentes

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